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 | 12/06/2002 11h47min

Exames mostram diferenças entre corpo encontrado e ficha odontológica de Tim Lopes

Restos recolhidos nesta terça no Rio podem não ser do jornalista

A arcada dentária e um crânio encontrados na terça-feira, dia 11, na favela da Grota, no complexo do Alemão, zona norte do Rio, podem não ser do jornalista da TV Globo Tim Lopes – desaparecido desde o dia 2 de junho. Exames feitos no Instituto Médico Legal (IML) comparando a ficha odontológica de Lopes com o único pedaço da arcada encontrada no local indicaram diferenças. 

Os restos do corpo estavam enterrados em uma cova improvisada, queimados e esquartejados com o crânio perfurado por tiro. A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro deverá enviar os ossos para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que realizará exames de DNA. Dois parentes de Lopes já tiveram amostras de sangue coletadas para a comparação do DNA.

Antes do resultado do IML, a secretaria havia informado que as chances do corpo ser realmene de Tim Lopes eram de 99%. A certeza vinha do fato de que, ao lado do corpo, havia sido encontrada uma microcâmera de vídeo, com um número patrimonial e a plaqueta da Rede Globo, um relógio e um crucifixo. Todos os objetos foram queimados. De acordo com a polícia, a emissora confirmou que o número era o mesmo do equipamento utilizado por Lopes.

O confronto entre outras duas arcadas dentárias recolhidas também na terça-feira e o prontuário dentário de Tim Lopes mostrou que nenhuma delas pertencia ao jornalista. A polícia ainda acredita que o corpo do jornalista esteja enterrado no Complexo do Alemão. Na terça, várias ossadas foram localizadas em um cemitério clandestino, na Pedra do Sapo, dentro do complexo.

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