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 | 17/03/2006 17h33min

Decisão judicial inclui seis times da NLB no Nacional da CBB

Ex-jogador Oscar considerou uma vitória na guerra com a entidade

Uma decisão judicial divulgada no início da semana inclui seis times da NL B na disputa do Campeonato Nacional Masculino de Basquete organizado pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Segundo o parecer da 16ª Câmara Cível do Rio de Janeiro, que ratificou uma ordem judicial expedida em dezembro, Araraquara, Grajáú, Limeira, Rio de Janeiro, São José dos Pinhais e Ulbra tiveram reconhecidos o direito de disputar o Nacional.

O ex-jogador Oscar Schmidt – um dos idealizadores na Nossa Liga e dirigente do Rio de Janeiro, atual campeão nacional, que não foi indicado pela CBB para disputar o campeonato continental – não escondeu a satisfação pela decisão.

– Estou com a alma lavada porque a Justiça confirmou que a gente tem o direito, por critério técnico, de jogar o Nacional e o Sul-Americano – comemorou.

Oscar considerou o resultado como a vitória em uma guerra e não se mostrou preocupado com o desenrolar do imbróglio, uma vez que o Nacional já está na segunda rodada do returno.

– Não me preocupo com o que virá pela frente. Agora o problema é da CBB, que terá de acatar a decisão da Justiça. O certo era invalidar esse campeonato atual, porque estão faltando equipes que tinham o direito de jogar. A CBB vem descumprindo uma ordem judicial desde o dia 12 de dezembro, quando saiu o primeiro parecer e daria tempo de eles organizarem a competição com os clubes. Agora eles que se virem – afirmou o ex-jogador.

Apesar da felicidade, Oscar lamenta a divisão no basquete brasileiro. Segundo ele, a NLB tentou marcar uma reunião com a CBB “umas quatro ou cinco vezes” para buscar um consenso, mas o presidente da entidade, Gerasime Bozikis, alegou falta de tempo.

Em um primeiro momento, a entidade máxima do basquete brasileiro considerou a possibilidade de criar um terceiro grupo no campeonato para abrigar as equipes da NLB – o que, porém, mudaria o regulamento no meio da competição e, portanto, feriria o Estatuto do Torcedor. Para isso a CBB exige que os clubes interessados em disputar o Nacional enviem uma carta abrindo mão de disputar uma outra competição, conforme item do regulamento do Nacional que foi incluído no ano passado.

GAZETA PRESS

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