O ex-presidente Saddam Hussein não confessou que ordenou massacres no Iraque. A informação foi confirmada hoje pelo seu advogado, Jalil al-Duleimi, que divulgou um comunicado.

A intenção era refutar as declarações feitas dois dias atrás pelo atual presidente iraquiano, o curdo Jalal Talabani. O governante assegurou à televisão local iraquiana que o derrocado ditador admitiu alguns crimes e que merecia morrer "vinte vezes porque tentou me matar 20 vezes".

– Não houve nenhum tipo de confissão da parte do presidente e nenhuma das investigações a este respeito o envolvem de alguma maneira – ressaltou Al-Duleimi.

Em relação aos possíveis vazamentos de informação do curso da investigação supostamente chegadas aos ouvidos de Talabani, o advogado advertiu que se os rumores forem certos, o juiz que as realizou deve ser retirado do caso. Além disso, criticou a atitude do novo presidente da República, que "não deve fazer declarações de um processo que deve ser mantido em segredo para assegurar sua limpeza.

AGÊNCIA EFE