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O governo minimizou o comportamento nervoso visto no mercado financeiro nessa quinta, dia 29, como reação ao teor da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que levantou dúvidas sobre a trajetória de queda dos juros. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, disse que as mudanças de humor "são próprias da essência do mercado'', enquanto o secretário-executivo do ministério da Fazenda, Bernard Appy, classificou o mercado de "ciclotímico''.
– Alguns jornais qualificaram o dia de ontem como o pior do governo Lula. Discordo. Para mim, o pior dia do governo foi o primeiro – disse Meirelles, em seminário promovido pela associação e pelo sindicato dos bancos do Estado do Rio de Janeiro.
Para sustentar seu argumento, ele citou a melhora de vários indicadores no período, como o dólar que era cotado acima de R$ 3,50 no primeiro dia do governo e fechou, na quinta, no patamar de R$ 2,90.
Na quinta, a Bovespa caiu mais de 6%, o
risco Brasil chegou a superar 500
pontos-básicos e os juros dispararam no mercado futuro, por conta do alerta feito pelo Comitê de Política Monetária, em ata divulgada pela manhã, sobre o risco de acomodação dos preços em patamar mais elevado.
– Eu acho que a tendência de longo prazo continua sendo claramente de melhora de percepção do Brasil e, portanto, acho que não se deve superestimar uma mudança de um dia – afirmou Appy.
– O mercado é ciclotímico. É normal. Às vezes ele melhora muito rápido ou dá uma piorada muito rápida num dia. – completou.
Com informações da agência Reuters.
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