| 15/12/2010 15h11min
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira que o Brasil deve se tornar a quinta maior economia do mundo em 2016 se depender da presidente eleita, Dilma Rousseff, e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, que continuará no cargo.
— Somos a nação do pré-sal, a nação da Copa do Mundo, da Olimpíada e, se depender da dona Dilma e do 'don Guido', vamos ser a quinta economia do mundo em 2016 e vamos conquistar essa medalha de ouro — afirmou Lula, durante balanço de seus oito anos de governo.
O presidente destacou os mais de 80% de aprovação de sua gestão ao fim do segundo mandato e lembrou que, se somadas às avaliações de "regular", sua aprovação chega a 96% da população.
— É quase a unanimidade — afirmou. — Peço aos outros 4% que nos classificaram como ruins ou péssimos, que nos olhem com bondade e que olhem para a 'Dilminha' com bondade — acrescentou.
O presidente afirmou que, ao contrário do que impressa publicou, não foi ele quem escolheu a continuidade dos ministros Mantega e Paulo Bernardo (que deixa o Planejamento e assume as Comunicações) no próximo governo.
— A Dilma os conhece muito mais do que eu. Cada vez que eles entravam na minha sala, já tinham feito duas ou três reuniões com ela. Ela que escolheu, com o livre arbítrio dela.
Homenagem ao José Alencar
O presidente fez uma homenagem especial ao vice-presidente José Alencar, internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Ele lembrou do jantar no qual conheceu Alencar e que, na hora, pensou que ele seria seu vice.
Lula afirmou duvidar que algum governante mundial tenha tido um vice-presidente tão bom quanto Alencar.
— Pode ter igual, mas melhor eu duvido, um companheiro fiel como eu nunca vi na vida. O grande empresário e um médio sindicalista se juntaram e fizeram pelo Brasil o que muitos outros não fizeram.
Ao final do seu discurso, Lula afirmou que "o dinheiro está ficando curto para os ministérios que fazem desenvolvimento e está ficando gordo para o Guido e para o Paulo (Bernardo)".
Disse ainda que, com a divulgação de todos os atos do governo, inclusive do Itamaraty, o site WikiLeaks não vai precisar de ações clandestinas para obter informações do governo brasileiro.
— Não vai ter vazamento do WikiLeaks porque nós vamos vazar antes — brincou.
Lula apresentou balanço dos seus oito anos de governo em Brasília
Foto:
Arlindo Cruz, Agência Brasil
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