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 | 29/10/2010 03h51min

Duplicação da BR-101 está concluída em 75,7% do trecho entre Osório e Torres

Maior parte do trecho gaúcho da rodovia já está duplicado e liberado

Juliana Bublitz  |  juliana.bublitz@zerohora.com.br

Depois de enfrentar atrasos e de sugar mais recursos do que o previsto, a duplicação da BR-101 finalmente se torna uma realidade para os motoristas em 75,7% do trajeto de Osório a Torres.

Quem planeja pegar a BR-101 no feriado de Finados e seguir rumo às praias do Litoral Norte encontrará 75,7% do trecho gaúcho duplicado e liberado. Os principais gargalos ainda são as obras nos túneis de Morro Alto, em Maquiné, cuja conclusão está prevista para dezembro, e o percurso entre Torres e Terra de Areia, pontuado por obras.

> Leia mais: no Estado, três em cada quatro quilômetros estão liberados

Para verificar as condições da rodovia, Zero Hora percorreu a estrada ontem, de Osório e Torres. Apesar dos sucessivos atrasos, o trecho gaúcho está mais adiantado do que o catarinense. Passados três anos do prazo inicial de término, 80 quilômetros dos 88,5 previstos estão finalizados. Os motoristas, no entanto, só conseguem transitar em 67 quilômetros por enquanto.

Considerados a parte mais complexa da reestruturação, os túneis estão em fase de finalização – com 1,8 quilômetro de extensão, eles reduzirão em 11 quilômetros o traçado da estrada. Estão finalmente sendo instalados, depois de dois meses de atraso, os 24 ventiladores importados da China. Com a intenção de liberar o tráfego em dezembro, os técnicos trabalham na parte elétrica e na conclusão do prédio que abrigará o centro de controle.

Além do trecho de desvio em função das obras dos túneis, que obriga o motorista a percorrer a via antiga do km 67 ao 82, exige atenção redobrada o percurso entre Terra de Areia e Torres. Embora vários trechos tenham sido liberados, ainda há locais em obras e com pista simples – entre eles os arredores da ponte sobre o Rio Três Forquilhas, cujos trabalhos estão bastante atrasados. Junto à ponte do Cardoso também há homens trabalhando.

Trecho catarinense está mais atrasado

Se as condições do tempo permitirem e nada mais sair errado, o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no Estado, Vladimir Casa, prevê que as pistas principais sejam abertas ao trânsito ainda em dezembro. Outras obras, porém, vão prosseguir até o início de 2011, já que ainda ficará faltando a reforma das vias laterais nas áreas urbanas.

Do lado catarinense, onde as obras são mais complexas, a situação é pior. Quem seguir adiante pelo Rio Mampituba será obrigado a encarar desvios perigosos e o vaivém de máquinas e operários por pelo menos mais três anos.

A previsão inicial era acabar a reforma em Santa Catarina em dezembro de 2008. Até agora, no entanto, dos 238,5 quilômetros, segundo o engenheiro supervisor do Dnit em Tubarão, Avani Aguiar de Sá, 170 estão duplicados e liberados – o equivalente a 71,2%.

Embora 109 obras de arte, entre pontes, viadutos e passagens de pedestres, estejam prontas – algumas foram apenas renovadas –, ainda há 25 em execução. Outras, como o túnel do Morro dos Cavalos, em Palhoça, nem saíram do papel.


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