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Eleições  | 07/10/2010 07h44min

Feriadão pode trazer alto índice de ausentes às urnas no segundo turno

Partidos consideram que ausências prejudicam os dois presidenciáveis

No domingo do dia 31, os eleitores terão de fazer uma escolha, e não apenas com relação aos candidatos que disputam o segundo turno. Devido ao feriadão que se anuncia com o Dia de Finados na terça-feira seguinte às eleições, há quem tema que uma parte da população decida trocar as urnas por uma viagem para relaxar. Se isso se confirmar, que candidato sairá mais prejudicado?

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O sinal de alerta foi lançado com o aumento na proporção de eleitores que não compareceram no primeiro turno (18,12%) com relação a 2006 (16,95%). Para complicar, a segunda-feira entre o dia da votação e o feriado de Finados será ponto facultativo para os servidores federais em razão do Dia do Servidor Público (oficialmente comemorado em 28 de outubro). Já o funcionalismo estadual terá feriado antecipado para a próxima segunda-feira, com o objetivo de desestimular abstenções no dia da votação.

Partidos consideram que ausências prejudicam ambos

Entre os partidários de Dilma e Serra, a expectativa com relação ao feriadão não é ponto pacífico. Em café com a cúpula da campanha de Serra na terça-feira, o tucano Márcio Fortes, um dos interlocutores do candidato, expôs sua apreensão sobre a possibilidade de um aumento nas abstenções. Ele lembrou da derrota de Fernando Gabeira na disputa pela prefeitura do Rio em 2008, vencida por Eduardo Paes. Na ocasião, o governador Sérgio Cabral concedeu ponto facultativo ao funcionalismo na véspera do segundo turno, com grande abstenção na zona sul, reduto eleitoral de Gabeira.

Nos diretórios estaduais do PT e do PSDB, a ideia é de que um eventual aumento nas abstenções prejudicará tanto Dilma quanto Serra. 

— Não acredito que o feriadão terá influência. Se isso ocorrer, todos perderão votos — afirma Carlos Callegaro, secretário-geral do PSDB gaúcho.

O presidente estadual do PT, Raul Pont, tem discurso semelhante. Ele diz que o assunto não foi abordado em reuniões do diretório regional e nem entre as lideranças estaduais do partido, na quarta, em Brasília. 

— Não participei de nenhuma discussão sobre isso, não tenho dados para avaliar — diz Pont.

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