O ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Carlos Lopes Madeira, falou ao programa Gaúcha Atualidade nesta manhã sobre o impasse no Supremo Tribunal Federal (STF) em julgar a validade da lei da Ficha Limpa para estas eleições. Em uma sessão que se estendeu por quase 11 horas, o STF não chegou a um veredicto. O placar de cinco votos a cinco deixou em suspenso a decisão.

— A regra democrática é a elegibilidade, a exceção é a inelegibilidade — disse o ex-ministro ao comentar a indefinição.

Segundo Madeira, os candidatos inelegíveis, como Joaquim Roriz, que concorre ao governo do Distrito Federal, deverão ser votados na urna para o assunto ser resolvido depois do pleito, com a chegada do próximo integrante da Corte — o substituto de Eros Grau, que se aposentou. O 11º integrante ainda não foi nomeado pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva.

— O presidente, ao invés de escolher com toda a tranquilidade, de certo modo, está tremido a escolher o quanto antes — sentenciou o ex-ministro.

Ouça a entrevista de Madeira ao Gaúcha Atualidade: