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Eleições  | 16/09/2010 17h13min

Meritocracia no ensino não pode ser imposta, afirma Fogaça

Candidato do PMDB ao Piratini defende diálogo com os professores

No quarto dia da série de entrevistas do programa Gaúcha Repórter, da Rádio Gaúcha, com postulantes ao Piratini, José Fogaça abordou o tema educação com ênfase ao professor. O candidato do PMDB afirmou que a prioridade é a qualificação desses profissionais, inclusive em relação ao aumento do piso:

— Nós temos que ter uma aliança muito forte com os professores. E isso passa pela questão salarial. É possível melhorar o piso, até porque há uma lei para isso. Temos que fazer uma equação econômica do Estado para poder cumprir o pagamento — prometeu, acrescentando que a meritocracia no ensino tem que ser relativizada:

— O mérito é importante, mas não é exclusivo para avaliar um professor. Há outros elementos mais difíceis de mensurar. É preciso haver, portanto, um diálogo com os professores, sem imposição.

Ouça a entrevista:



Na questão da saúde, Fogaça reiterou a proposta exibida em entrevista ao Jornal do Almoço nesta semana. Segundo o candidato, a meta é destinar ao setor os 12% pelo qual o Estado é responsável.

— Eu tenho um compromisso, que é chegar aos 12%, gradualmente. No entanto, seria demagógico dizer que conseguiremos no primeiro ano — avaliou.

José Fogaça comentou a postura de sua campanha em relação ao pleito presidencial. No âmbito estadual, o partido optou por não apoiar José Serra (PSDB) ou Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial. O candidato do PMDB ao governo do Estado não considera que tal postura tenha sido prejudicial a sua campanha:

— A neutralidade não é desejada por ninguém, mas foi uma situação a que fomos levados. O maior problema é o fato de o PMDB não entrar com candidatura própria em nível nacional. A partir daí, os problemas foram criados. Na nossa estrutura estadual, há uma divergência. Há setores do partido que preferem o Serra, e há parcelas que optam por Dilma. Como o candidato tem que ser a síntese do partido, a solução no Rio Grande foi optar pela neutralidade.

ZEROHORA.COM
Tatiana Cavagnolli / 

Fogaça defende diálogo na educação
Foto:  Tatiana Cavagnolli


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