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Eleições  | 27/08/2010 20h08min

Não é hora de pensar em vitória no 1º turno, diz Tarso

Yeda e Fogaça avaliam que campanha eleitoral ainda não deslanchou

O candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, disse que não é hora de pensar em vitória no primeiro turno, mesmo que a pesquisa de intenção de voto do Datafolha divulgada nesta sexta-feira indique a existência da possibilidade se a campanha conseguir manter a curva ascendente dos índices.

– Seria um desrespeito aos nossos competidores nós começarmos a avaliar agora (a possibilidade de vencer no primeiro turno), seria inclusive menosprezar o trabalho que eles podem fazer nesses próximos 30 dias – afirmou Tarso, ao comentar o resultado.

Pelo levantamento, Tarso tem 42% das intenções de voto, equivalente à soma dos concorrentes que pontuaram. José Fogaça (PMDB) tem 27%, Yeda Crusius (PSDB) 14% e Pedro Ruas (PSOL) 1%. Os eleitores que declararam não saber em quem vão votar são 13% do total. Enquanto os demais candidatos estão com porcentuais estagnados em relação às pesquisas anteriores, o petista é o único que viu sua pontuação aumentar.

Ele observou que, ao contrário de outros Estados, o "emparelhamento" dos índices dele, que já estava à frente da corrida eleitoral, com os de Dilma Rousseff só ocorreu nesta semana, quando a candidata do PT, que vinha em segundo lugar, passou a liderar a disputa presidencial no Estado, com 43% das intenções de voto, segundo o Datafolha. Mas não deixou de reconhecer que pode ser beneficiado pela "onda Dilma".

– O crescimento da Dilma em escala nacional ajuda a todos os candidatos do nosso campo em todo o País.

Segundo colocado com os mesmos 27% dos levantamentos anteriores, o ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB), disse que "a estratégia está se cumprindo" e a candidatura está na direção do segundo turno.

– Claro que agora é hora também de uma intensificação da mobilização para que nós venhamos a crescer dentro desse processo.

Segundo o candidato, a campanha se intensifica em setembro e especialmente nos 15 dias que antecedem a eleição, e é nessa fase que o PMDB deve mostrar a força que tem no Rio Grande do Sul.

A análise de Yeda Crusius (PSDB), que teve 15% das intenções de voto na primeira e 16% na segunda sondagem, antes dos atuais 14%, é semelhante à de Fogaça. A tucana admite que sua campanha ainda não deslanchou e também prevê maior mobilização para atropelar na reta final, como ocorreu em 2006, quando só assumiu a condição de favorita na semana que antecedeu a votação do primeiro turno.

Agência Estado

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