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Eleições  | 27/08/2010 12h48min

Candidatos recebem carta-compromisso do Cpers após debate no Plaza São Rafael

Manutenção do plano de carreira para professores e funcionários eram destaque do documento

Vivian Eichler  |  vivian.eichler@zerohora.com.br

Após cerca de duas horas de debate com candidatos ao governo do Estado, seis concorrentes ao governo do Estado receberam uma carta-compromisso da direção do Cpers-Sindicato. No documento, questões referentes à categoria, que destacava a manutenção do plano de carreira para professores e funcionários.

Aroldo Medina (PRP) José Fogaça (PMDB), Julio Flores (PSTU), Montserrat Martins (PV), Pedro Ruas (PSOL) e Tarso Genro (PT) falaram sobre temas estabelecidos pelo Cpers, como a valorização salarial, a carreira dos professores, formação continuada, meritocracia, concurso público, atuação sindical da categoria e gestão da escola pública. Promovido pelo Cpers-Sindicato, o debate não contou com a presença da governadora Yeda Crusius, que foi excluída do convite ao evento.

A ausência da governadora, inclusive, foi motivo de aplausos de um auditório lotado no Plaza São Rafael, no centro da Capital. Flores e Ruas foram os únicos a mencionar a falta da governadora ao debate, mencionando em seus discursos de abertura que "o fora Yeda vai continuar".

De fora do painel, Yeda usou o microblog Twitter para, mais uma vez, criticar a atitude da instituição de deixá-la à margem do debate desta manhã.

"Oposição radical intransigente de não diálogo do CPERS com o veto a minha presença em seus debates mostra que a direção do CPERS é partidária. Onde está a democracia que dizem defender?", escreve o @blogdayeda.

Compromissos com os docentes e confrontos

Todos os candidatos se comprometeram a pagar o piso nacional aos professores gaúchos. Um dos pontos de confronto foi a meritocracia. Tarso afirmou haver diferença entre meritocracia e avaliação de mérito com metas fixadas pelo Estado e afirmou que "a meritocracia não terá vez se eu for eleito".

Flores e Ruas, que falaram em seguida, arrancaram aplausos da plateia afirmando que não há diferença semântica. A confusão fez com que Tarso voltasse a falar no tema, mesmo no bloco seguinte, cujo tema deveria ser concurso público, contratos emergenciais e municipalização. Fogaça defendeu a avaliação por desempenho, mas ressaltou que nenhuma refoma será feita sem diálogo e consenso com os professores.

Os candidatos se comprometeram, ainda, em liberar os dirigentes sindicais do trabalho. Hoje, 11 podem se afastar. No total, são 57 no Estado, conforme a assessoria do Cpers.

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