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Eleições  | 26/08/2010 22h40min

Na TV, Serra garante continuidade de programas federais

No final da propaganda, um locutor acusou de ter alguém por trás, querendo prejudicar o PSDB

O candidato do PSDB à sucessão presidencial, José Serra, investiu na noite desta quinta-feira, no horário eleitoral gratuito da TV, na imagem de um político que dará continuidade às iniciativas bem-sucedidas de governos anteriores.

Na propaganda de 7min18, o tucano enumerou obras e programas dos quais não foi criador, mas, segundo ele, responsável por "tirá-los do papel", como o seguro-desemprego, o lançamento dos genéricos e o Saúde da Família.

– A ideia (dos genéricos) era de outro deputado, mas Serra tirou do papel – disse o locutor.

O candidato do PSDB prometeu dar continuidade ao que está dando certo, corrigir o que está dando errado e acelerar o que está parado.

– Olha, eu não estou aqui para pegar no pé de ninguém, mas também não é assim, né!? O que está errado, precisa ser corrigido – afirmou Serra.

Os primeiros segundos da inserção do PSDB deram o tom da propaganda. Uma eleitora disse que queria votar no Serra, mas que não queria eleger alguém que mudasse tudo, referindo-se aos programas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A partir de então, a peça enumerou uma série de medidas a que o candidato deu continuidade quando prefeito e governador de São Paulo. Mais uma vez, a maior parte das críticas à candidata do PT, Dilma Rousseff, ficou por conta de eleitores entrevistados.

– Não tem diferença de ser mulher ou homem – disse uma eleitora.

– Mas (votaria numa mulher) se ela tivesse a experiência que ele tem – afirmou.

Serra criticou o governo federal na área de saúde, acusando o PT de não ter dado continuidade aos mutirões da saúde, realização sua como ministro da Saúde.

– Se tivessem dado continuidade, a saúde não estaria como está – afirmou.

No final da propaganda, um locutor acusou de ter alguém por trás, querendo prejudicar o PSDB, do caso da quebra de sigilo fiscal pela Receita Federal de quatro pessoas ligadas ao partido.

– Violar imposto de renda é crime. A quem interessa? Quem está por trás disso? – questionou um ator. Foram mostradas ainda imagens do caso que ficou conhecido como o escândalo dos aloprados, que em 2006 envolveu integrantes do PT.

Agência Estado
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