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Eleições  | 23/08/2010 15h30min

Dilma nega clima de vitória em campanha

A candidata concedeu entrevista durante visita em empresa na manhã desta segunda

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, descartou hoje o clima de "já ganhou" em sua campanha por conta das pesquisas de intenção de voto que apontam a possibilidade de vitória no primeiro turno. A petista disse que não pretende concentrar esforços em São Paulo e rechaçou o "salto alto".

— Ninguém ganha eleição em pesquisa, na minha campanha não tem clima de 'já ganhou', porque quem dá o clima da minha campanha sou eu — disse, bem-humorada.

O deputado federal e um dos coordenadores da campanha de Dilma, José Eduardo Cardozo, fez coro à candidata e disse que o maior desafio da campanha é manter a linha propositiva. Para o coordenador, as pesquisas que dão vitória a Dilma servem apenas para "entusiasmar a militância". Ele negou também que a coligação já discuta distribuição de cargos no governo federal.

Dilma foi ao bairro do Brás conhecer a escola profissionalizante que formou Lula. A candidata teve um tratamento de chefe de Estado no local. Foi recebida pela Orquestra Sinfônica do Senai de São Paulo ao som de "Trenzinho Caipira", de Heitor Villa-Lobos. A candidata percorreu as salas de aula da unidade que atende a 5 mil alunos e tirou fotos ao lado do torno mecânico utilizado pelo presidente Lula quando era aprendiz.

O espaço destinado a imprensa foi em um cercado com grades de ferro, distante da petista. Num púlpito, a candidata respondeu às perguntas dos jornalistas. A entrevista foi concedida na calçada, uma vez que a legislação eleitoral impede entrevistas coletivas em instituições do gênero, alegou sua assessoria.

Pedágios 

Ao lado do candidato do PSB ao governo de São Paulo e presidente licenciado da Fiesp, Paulo Skaf, Dilma criticou o modelo de concessão de pedágios em São Paulo. Dilma explicou que o modelo defendido pelo governo federal é o que licita as concessões pelo menor preço, diferente do modelo que licita pela maior tarifa.

— Sou radicalmente contrária ao método aplicado aqui. Há uma proliferação de postos de pedágios, há 12 postos de pedágios numa rodovia de 300 quilômetros. ê possível? — questionou.

Agência Estado
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