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Eleições  | 23/08/2010 02h47min

Procuradoria apura suposto crime eleitoral em Porto Alegre

Empresa teria abordado pessoas no centro da Capital sob pretexto de aplicar questionário

A Procuradoria Regional Eleitoral vai receber hoje informações e materiais reunidos em um caso de suspeita de crime eleitoral em Porto Alegre. Uma empresa estaria tentando induzir o voto de eleitores para beneficiar o candidato à Presidência José Serra (PSDB).

Por se tratar de eleição presidencial, é possível que, depois de uma análise por procuradores regionais, a investigação seja encaminhada à Procuradoria-Geral Eleitoral, em Brasília. Vai ser apurado se houve crimes como propaganda irregular ou até tentativa de compra de voto.

A suspeita começou a ser verificada na semana passada pelo promotor eleitoral Ricardo Herbstrith. Ele recebeu informações da funcionária pública Bruna Quadros, uma das pessoas abordadas sob o pretexto de responder a uma pesquisa de intenção de voto.

Conforme o relato que chegou ao promotor, eleitores eram abordados no Centro da Capital, para responderem a um questionário. Depois, convidados a ir a um escritório onde vídeos de Serra e Dilma Rousseff (PT) eram apresentados. Após a apresentação, os funcionários faziam comentários em favor do tucano. Ao final, os eleitores recebiam caixas com bombons.

– A análise dos vídeos é que vai indicar se houve crime ou não, se houve intenção de induzir a declaração de intenção de voto – disse Herbstrith.

Na sexta-feira, com o apoio de policiais federais, Herbstrith comandou uma operação de busca e apreensão no escritório em que eram mostrados os vídeos. Foram apreendidos dois computadores e documentos.

– Temos informação de que essa empresa presta serviços para institutos de pesquisa. Se há crime, em tese, é do contratante – explicou o promotor.

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