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 | 31/05/2010 10h22min

UE decidirá hoje uma resposta comum ao ataque israelense

Maioria dos países condenou o ataque israelense à "Frota da Liberdade", que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza

A União Europeia (UE) realizará hoje uma reunião de embaixadores para estabelecer uma resposta comum ao ataque israelense contra a missão humanitária que se dirigia à Faixa de Gaza, que deixou pelo menos 14 mortos, segundo a televisão israelense.

Os embaixadores do Comitê Político e de Segurança da UE (Cops) se reunirão nesta tarde em Bruxelas (às 10h de Brasília) para avaliar os eventos e aprovar uma reação em nome dos 27 países-membros da organização.

A maioria dos países da União Europeia condenou o ataque israelense à "Frota da Liberdade", que levava ajuda humanitária à Faixa de Gaza.

Em comunicado, a alta representante de Política Externa da UE, Catherine Ashton, pediu às autoridades israelenses uma "investigação completa" sobre o ataque e manifestou sua rejeição a qualquer ato de violência.

Além disso, a responsável da política externa comunitária deplorou o "excessivo uso da força" e reivindicou que Israel suspenda o bloqueio que mantém sobre Gaza, que é "inaceitável" e "contraproducente".

Segundo a emissora israelense "Canal 10", pelo menos 14 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no ataque de uma unidade de elite do Exército israelense à "Frota da Liberdade", um grupo de seis navios que transportava mais de 750 pessoas com ajuda humanitária a Gaza.

O Exército israelense reconhece em comunicado a morte de dez ativistas durante a tomada de controle das embarcações, que aconteceu nesta madrugada a cerca de 20 milhas da faixa palestina.

Já o presidente do Parlamento Europeu (PE), Jerzy Buzek, advertiu hoje que o ataque israelense representa uma "violação clara e inaceitável da legalidade internacional" e pediu a Israel que dê explicações imediatamente e realize investigações.

— Este é um ataque injustificado — assinalou Buzek em comunicado.

Os deputados exigem a Israel que "explique suas ações imediatamente, com a máxima transparência, e que garanta total responsabilidade, cooperando com qualquer investigação que possa começar".

EFE
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