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 | 01/05/2010 01h24min

Vazamento é cinco vezes maior

Exploração de petróleo em novas áreas está suspensa até que seja feita uma nova avaliação do desastre

Em meio à ameaça de desastre ambiental, o governo americano e a Guarda Costeira unem esforços contra prognósticos cada vez mais assombrosos sobre a mancha de petróleo que se espalha pelo golfo do México e pode atingir quatro Estados.

O poço que originou o problema ficava sob uma plataforma que explodiu e pegou fogo na semana passada e está soltando até 25 mil barris de petróleo bruto por dia – quase 800 mil litros, cinco vezes a quantidade estimada anteriormente. O óleo começou a chegar no fim da quinta-feira à costa do Estado norte-americano da Louisiana, no Sul do país.

A Casa Branca anunciou ontem que não vai autorizar extração de petróleo em novas áreas até que seja feita uma reavaliação do vazamento de óleo no golfo do México. Algumas das propostas já estavam no Congresso. O objetivo é avaliar se o acidente poderia ter sido prevenido.

Baseando seus cálculos em dados do governo e ferramentas de medição padrão da indústria petrolífera, especialistas dizem que o vazamento no golfo pode rivalizar com o derramamento histórico de 1969, em Santa Barbara, Califórnia, e ao de 1989, da Exxon Valdez.

Ian MacDonald, professor de oceanografia da Universidade Estadual da Flórida e especialista em acompanhar vazamentos de petróleo por imagens de satélite, disse que pode haver mais de 9 milhões de galões de petróleo flutuando no golfo, tendo como base sua estimativa de 25 mil barris vazados diariamente.

A mancha negra que se alastra pelo oceano já passa dos 965 quilômetros de diâmetro.

WASHINGTON
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