O saque deve ser a grande arma das meninas da Cativa/Oppnus para tentar surpreender o favorito Unilever, nesta sexta, às 18h30min, no Ginásio Ralf Knaesel, em Pomerode. A partida abre a série melhor de três que vai definir uma vaga na semifinal da Superliga feminina de vôlei. 

A equipe catarinense ocupa a primeira colocação no fundamento saque, com 5,73% de aproveitamento. E a grande responsável por este índice é a oposto Tandara. Ela terminou a fase classificatória como a maior pontuadora da competição, com 406 pontos _ 332 de ataque, 49 de bloqueio e 25 de saque. No serviço, a jogadora lidera o ranking individual, com 9,65% de aproveitamento.

Na fase classificatória, a atual campeã brasileira, comandada por Bernardinho, levou a melhor e venceu os dois jogos contra a Cativa/Oppnus. Depois de suar e ganhar por 3 a 2, em Brusque, a equipe carioca teve mais facilidade no Rio de Janeiro: 3 sets a 0.

— O playoff é um momento de decisão. A Cativa deu muito trabalho na primeira partida em Brusque, só decidida no tie-break, e fez um primeiro set duríssimo no Rio. É um time que tem competência, mescla jogadoras experientes com novos talentos e pode surpreender qualquer adversário. A defesa normalmente funciona muito bem e o time ainda conta com a oposta Tandara, que pode desequilibrar a partida — avalia Bernardinho.

A Cativa/Oppnus espera unir todos os pontos positivos para fazer história na Superliga. E a pressão da torcida é um deles.

— Os torcedores de Pomerode comparecem e transformam o ginásio num caldeirão. A pressão é bem grande — destaca Rogério Portela, técnico do time catarinense.