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 | 04/03/2010 15h49min

Marcio Goiano elogia volume de jogo e resultado positivo do Figueirense contra o Brusque

Técnico, no entanto, classificou os três gols cedidos como "infantis"

Atualizada em 04/03/2010 às 15h49min

O Figueirense segue invicto sob o comando do técnico Márcio Goiano: são seis vitórias e dois empates. Diante do Brusque, mais uma vez o Alvinegro saiu vitorioso, mesmo mostrando irregularidade durante a partida. O Furacão chegou a abrir 4 a 1, mas deixou o Brusque encostar no marcador e acabou vencendo por 5 a 3.

Em entrevista coletiva após a partida, Goiano destacou a evolução do time, mas falou que no futebol é normal haver surpresas desagradáveis, como as falhas da equipe:

— Há males que vem para o bem. Com relação ao volume de jogo, a aproximação, a chegada ao gol do adversário, e ter condições plenas de decidir a partida no primeiro tempo, foi bom. Mas é o futebol, a gente às vezes vive de surpresas desagradáveis. Podíamos ter definido o jogo, não decidimos, mas o mais importante nesse momento é o resultado, que foi positivo.

Márcio Goiano também falou que não se ilude sobre a invencibilidade no comando do Figueirense, que não vai durar para sempre:

— Com relação à invencibilidade fico satisfeito e feliz, mas sabemos que uma hora ou outra pode acontecer outro tipo de resultado.

O técnico alvinegro saiu em defesa do goleiro Moreno, falando que a responsabilidade de tirar a bola da área no lance do terceiro gol do Brusque poderia ser do zagueiro João Filipe ou do volante Jeovânio. Ele ressaltou que o único goleiro que sabe jogar com os pés no Brasil é Rogério Ceni:

— Com relação ao Moreno é bom deixar bem claro que nós tivemos duas situações antes com jogadores para tirar essa bola, com o João Felipe e com o Jeovânio. E goleiro, hoje, o único que joga com os pés no Brasil é o Rogério Ceni. Todos os outros têm dificuldades.

Por fim, o comandante alvinegro criticou a desatenção que levou o Brusque a reagir na partida:

— A gente alertou antes da partida, até porque tomamos dois gols de bola parada na primeira partida lá (em brusque), e também (alertamos) no intervalo. Ou seja, tomamos três gols infantis — encerrou.

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