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 | 21/12/2009 07h47min

Diretor do São Paulo afirma que proposta por Guiñazu era boato

Especulava-se que clube gastaria R$ 1,5 milhão pelo volante

Vice de futebol do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva também descartou qualquer investida por Guiñazu. Assegurou que se trata apenas de boato. Especulava-se que o São Paulo gastaria R$ 1,5 milhão para contratar o volante.

Não é a primeira vez que se fala em interesse de outros clubes (como River, Boca e o mexicano Cruz Azul) por Guiñazu. Proposta concreta, mesmo, só a do Al-Jazira, dos Emirados Árabes: 4 milhões de euros. Mas o argentino preferiu ficar. O contrato vai até 2013, apesar de o visto de trabalho para estrangeiro necessitar de renovação a cada dois anos — a próxima será em 2010.

A tranquilidade do recesso de fim de ano do Inter foi quebrada com o rumor de investida do São Paulo sobre o argentino. Tanto que, ontem, a direção tratou de afastar qualquer possibilidade de negociação. Amparou-se no contrato do argentino e em uma multa rescisória impagável, como referiu o empresário do volante, Régis Marques. Algo em torno de US$ 20 milhões.

— O Guiñazu sair? Só depois de pagaram a multa. Aí, liberamos com prazer — ironizou o diretor de futebol, Giovanni Luigi, bastante irritado com o que considerou notícia plantada em São Paulo.

Fato é que o barulho sobre a transferência mexeu com o próprio Guiñazu. Antes de viajar para as férias em General Cabrera, interior da Argentina, ele disse ter vontade de permanecer. Pudera: ficou até nervoso quando soube das especulações. Mais ainda quando mencionados supostos desentendimentos seus com a direção e com o compatriota D'Alessandro. Pura ficção, segundo Regis Marques, que afirmou não ter conseguido conversar com o volante por telefone.

— Se alguém ofereceu o Guiñazu ao São Paulo, foi intermediário. Até agora, comigo ninguém entrou em contato. Mas acho muito difícil, para não dizer impossível, o Inter liberá-lo para o São Paulo. Já existe uma indisposição entre os clubes — explicou, por telefone.

E a multa contratual, sublinhou Marques, é daquelas para evitar qualquer negociação unilateral.

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