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 | 03/10/2009 15h11min

Londres quer se manter entre as quatro potências olímpicas

Comitê inglês quer passar o bastão para o Rio entre os principais vencedores

A Grã-Bretanha deu um formidável salto de qualidade em quatro anos. Passou de décima força na Olimpíada de Atenas-2004 a integrante do Top 4 das potências em Pequim-08. Apesar de se valer do fator casa em 2012 e ostentar evolução notável, porém, o Comitê Olímpico local admite que está longe de poder rivalizar com China e Estados Unidos, líder e vice dos últimos Jogos, antes de passar o bastão do evento para o Rio de Janeiro.

– Nós queremos melhorar nossos desempenhos em Olimpíadas. Entretanto, é irreal esperar que rivalizemos em poderio com os Estados Unidos ou China, que conquistaram cem medalhas ou mais em Pequim – disse Clive Woodward, diretor de performance olímpica da Associação Olímpica Britânica (BOA).

Nos Jogos da China, os anfitriões obtiveram exatas cem medalhas, das quais 51 de ouro. Os EUA vieram atrás, com 110, mas "só" 36 de ouro. Rússia, em terceiro, e os britânicos, em quarto, fecharam a lista.

Woodward prevê que a Grã-Bretanha manterá a quarta posição. Para ele, superar o déficit de 25 medalhas em relação a Rússia é quase impossível.

– A aspiração, é permanecer em quarto lugar em 2012. Mas o grande trunfo será conseguir esse resultado com medalhas conquistadas por um maior número de esportes – contou.

Motivo para desanimar? De jeito algum. O esporte britânico tem evoluído à base de um projeto audacioso, que recebeu o maior impulso em 1997, quando uma porcentagem arrecadada na loteria nacional passou a ser destinada ao olimpismo.

Toda a gestão e distribuição do milionário bolo é feita pela UK Sport, segundo critérios estabelecidos, são três tipos de atletas agraciados: pódio (chance de medalha olímpica), desenvolvimento e talento. Alguns "produtos" dessa geração rica dão frutos, como a nadadora Rebecca Adlington, bicampeã olímpica, e Tom Daley. de 15 anos, campeão mundial e fenômeno do salto ornamental.

No ciclo que desemboca em Londres-2012, o investimento oriundo da loteria nos esportes olímpicos e paraolímpicos chegará perto de R$ 900 milhões. Remo, ciclismo e natação ganharam as maiores boladas.

– Não há garantia sobre investimento pós-2012. Mas nós vamos fazer um grande lobby para que o financiamento público e lotérico permaneça, embora reconheçamos que o financiamento do setor privado deve desempenhar papel cada vez maior – disse Woodward.

LANCEPRESS
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