| 21/09/2009 18h59min
Paulo Autuori chegou ao Grêmio falando em aproveitar os jogadores da base no time principal, com objetivo de utilizar revelações do próprio clube na montagem da equipe. Esse trabalho vem sendo realizado na medida em que os juniores se destacam e passam a ganhar oportunidades. Um exemplo é o lateral-esquerdo Bruno Collaço. O comandante tricolor gostou do futebol do garoto e hoje, aos 19 anos, ele já disputa a titularidade com Lúcio. O auxiliar do time de cima e técnico da equipe B, Marcelo Rospide, conversa diariamente com Autuori sobre os atletas da base e avisa que, num futuro próximo, mais jogadores vão subir.
– O forte da equipe júnior é o conjunto. Alguns jogadores vem se destacando mais em termos de desempenho, mas isso se deve muito ao trabalho feito ao longo do ano. Temos alguns valores como Spessato e Neuton, da zaga, com o Gerson retornando da seleção brasileira (sub-17). Temos os volantes Bruno Renan, Mateus, Felipe e o Emerson, que também voltou da seleção. Temos o Fernando, o Pessali, o Bérgson, o Alex... São muitos nomes para acompanharmos e projetarmos num futuro bem próximo a utilização desses jogadores – afirmou Rospide.
Semanalmente, ou de 15 em 15 dias, os meninos da base são utilizados em treinos com o time principal para se adaptarem ao ritmo das atividades e aos atletas mais experientes. Roberson, Bruno Renan e Pessali são alguns exemplos.
–- O processo que está sendo feito é semanal ou quinzenal. Os jogadores vêm, treinam com a gente (no principal), voltam para o júnior e jogam, é uma forma de adaptá-los ao processo de treinamento. A ideia é continuamente trazer um ou outro. Os que vão se destacando ao longo da competição vão ter mais oportunidades no grupo – garantiu.
A utlização do time B em jogos com adversários profissionais, como os da Copa Arthur Dallegrave, colabora para que os jogadores ganhem mais experiência, segundo Rospide.
– O trabalho faz um link com a categoria de base e facilita esse processo de integração e promoção dos atletas para a equipe principal, dando experiência para eles em jogos profissionais, já que eles são todos sub-20 jogando com profissionais, trazendo jogos para dentro de casa com presença do torcedor, da imprensa, com pressão maior de ter o resultado. Então tudo isso faz parte desse processo – explicou.
Marcelo Rospide e Paulo Autuori conversam diariamente sobre os jogadores da base. Eles realizam observações detalhadas para a identificação de revelações que poderão ser utilizadas na equipe de cima.
– A conversa com o Paulo é diária, para que a gente erre o menos possível no sentido de promover e aproveitar o meninos que vão subir – esclareceu.
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