| 18/08/2009 16h54min
O futuro do meia Renato segue indefinido. Na segunda-feira, a CBF acatou a decisão da Justiça do Trabalho de Campinas e reativou o vínculo do atleta com a Ponte Preta. O advogado Marcos Motta, no entanto, garantiu nesta terça que o jogador não se reapresentará ao clube paulista. Apesar da decisão da entidade máxima do futebol nacional, Motta disse que houve um conflito na interpretação da liminar. O representante do meia assegurou que o contrato dele com o Grêmio é válido:
– Ele só não está inscrito pelo Grêmio. Estamos tomando as medidas legais cabíveis. Só não vou adiantar quais são. Estamos aguardando um novo entendimento da CBF – declarou.
– Há uma divergência de interpretação da liminar que foi dada e que a Ponte fez chegar à CBF ontem, por isso que ele saiu no BID (Boletim Informativo Diário). Mas essa liminar já foi cassada, inclusive. Não há nenhum despacho novo da Ponte, apenas levou à CBF uma liminar que já existia – completou.
Motta explicou ainda qual é o conflito de interpretação existente:
– A divergência de interpretação é sobre o afastamento. Na liminar inicial, seria uma determinação de reapresentação do atleta e multa. A Ponte entende que a cassação da liminar só afastou a multa. Nós entendemos que afastou a multa e desobrigou o jogador de se apresentar ao clube – salientou.
O advogado disse ainda que a Macaca errou ao fazer a transferência de Renato ao Al-Ittihad. Sobre a cláusula do contrato, que estabelecia que se uma ou mais parcelas não fossem pagas, o negócio estaria desfeito, o diretor jurídico do Grêmio Cláudio Batista disse que o acordo não tem validade.
– Essa cláusula é nula do ponto de vista trabalhista. Como se vai obrigar alguém a trabalhar onde não quer? – questionou.
Batista salientou que o clube gaúcho não se envolve diretamente na questão, que está sendo resolvida pelo atleta e seus advogados:
– O Grêmio, quando contratou o atleta na semana passada, confirmou que ele estava livre. E ele está livre, na medida em que a Ponte vendeu o jogador para a Arábia e rescindiu o contrato. Se o contrato está rescindido não há condição de revigoramento – reiterou.
O dirigente espera que a situação seja resolvida logo:
– Ele está treinando, quer continuar no Grêmio. Isso precisa ser resolvido o mais rápido possível – afirmou.
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