O início da maratona de jogos na Série A do Brasileirão, com partidas disputadas no meio da semana, marcou a arrancada do Avaí no campeonato. Desde o dia 15 de julho, o Leão da Ilha entrou em campo seis vezes e conquistou 16 pontos de 18 disputados.

Foram cinco vitórias (Goiás, Sport, Grêmio, Atlético-PR e Vitória) e um empate (Corinthians), resultando em um aproveitamento de 88,9%. O bom desempenho fez o Avaí saltar da lanterna para a metade da tabela de classificação — o time de Florianópolis ocupa atualmente a décima posição.

— O futebol não são os 90 minutos, é muito mais coisa, é muito mais complexo do que isso. Você tem que pensar em 40 atletas, pensar nas características dos adversários, em quem entra e quem sai. E, logicamente, a dificuldade de se trabalhar na lanterna. Tem que ficar escutando piadinha e aguentar firme, pois a gente não pode ficar respondendo para ninguém — lembrou o técnico Silas, em entrevista à rádio CBN/Diário, nesta terça-feira.

Para o treinador, a equipe passou por sacrifícios para conseguir a reabilitação. Ele revelou o que levou seus comandados a se tornarem a sensação do campeonato.

— É resultado do trabalho de preparação física e o cuidado com que os atletas têm tido. Nós pedimos para eles (jogadores), antes de começar a maratona: 'Agora é um período de sacrifício, de muita concentração. As esposas terão que ter muita paciência e vocês terão que se sacrificar com a questão do sono, da alimentação, (do treino) regenerativo' — disse.

— Neste tempo frio, ninguém gosta de ir para a piscina, mas tem que ir. Então, está havendo uma compreensão muito grande por parte dos atletas. E isso tem facilitado nosso trabalho — completou o comandante azurra.