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 | 03/08/2009 15h07min

Bate-boca entre gremistas e cruzeirenses segue nos vestiários

Wellington Paulista acusa Souza e diz que tentaram quebrar sua perna

Correção: Diferentemente do que informou este site na reportagem "Bate-boca entre gremistas e cruzeirenses segue nos vestiários" (02/08/2009 | 22h07min), o árbitro Evandro Rogério Roman é gaúcho, e não paranaense. O texto original já foi corrigido.

O bate-boca entre jogadores de Grêmio e Cruzeiro durante a partida deste domingo teve prosseguimento nos vestiários do Olímpico, através dos microfones das rádios. Após o jogo, o atacante Wellington Paulista, do time mineiro, acusou os jogadores do time gaúcho de tentarem "quebrar sua perna".

O jogador cruzeirense teve um desentendimento com o Souza logo após marcar o único gol do time mineiro na derrota por 4 a 1. O motivo seria a comemoração: ele colocou as mãos nos ouvidos em frente à torcida gremista, repetindo o gesto que fez quando marcou duas vezes no jogo de volta entre os dois times pelas semifinais da Libertadores.

— O Souza enfiou o dedo na minha cara. O Adílson foi para quebrar a minha perna. O Léo queria me pegar desde o começo do jogo. Ficou me batendo, me dando porrada. É só pegar as imagens para ver — acusou o atacante.

— Eu comemoro meus gols do jeito que eu quiser. O Souza ficou chateado, não sei por quê. Ele é o que mais faz palhaçadas, o que mais fala mal dos outros, não tem porque contestar nada — prosseguiu Wellington Paulista.

Sobrou até para a arbitragem do gaúcho Evandro Rogério Roman, que apita pela Federação Paranaense, que expulsou dois jogadores do Cruzeiro de campo: Jonathan, por dois cartões amarelos, e Thiago Ribeiro, que recebeu o vermelho direito após acertar o rosto de Túlio.

— Não era necessário expulsar o nosso jogador como ele expulsou, com vermelho direto. Ele deu muita falta perto da nossa área. Todo mundo sabe que o Tcheco pega a bola e vem procurando a falta. O Souza faz o mesmo. É difícil jogar assim, contra o adversário e contra a arbitragem.

Informados das acusações do atacante do Cruzeiro, os jogadores do Grêmio se defenderam. Jonas, que foi companheiro de Wellington Paulista no Santos, minimizou as declarações e insinuou que Wellington não deve ser levado muito a sério.

— Dentro de campo, as duas equipes estavam um pouco nervosas. Mas não houve nada demais, podem pegar o vídeo do jogo. Teve muito bate-boca, todo mundo xingando o outro, o que é normal no futebol. Acho que ele exagerou um pouco — afirmou.

— Teve muita provocação, o que não interessava para nós. Eles queriam tirar nós no sério para que alguém fosse expulso. Ele (Wellington Paulista) extrapolou um pouco. Nenhum jogador entra para quebrar a perna de ninguém — acrescentou o capitão Tcheco.

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