| 29/04/2009 05h10min
O Grêmio venceu, como se esperava, o Boyacá Chicó. Pode se orgulhar de ter a melhor campanha da Libertadores entre os 32 participantes da fase de grupos e, de agora em diante, decidir tudo no Olímpico até a sua quinta final na competição. O que foi conquistado ontem, portanto, não é pouco. É muito. É o primeiro passo do projeto rumo ao Mundial de Clubes dos Emirados Árabes, em dezembro. Assim, a vitória por 3 a 0 teve o efeito de pequena decisão, por tudo que estava em jogo. Mas ontem houve algo diferente.
Mesmo contra os pobres colombianos, que por pouco não precisaram comprar uniforme na Voluntários da Pátria para
entrar em campo e só tinham quatro jogadores no banco de reservas, mesmo contra eles pode-se dizer que houve uma diferença
básica. Os gols, agora, saem com naturalidade. Esta é a boa notícia.
O Grêmio, que nos Gre-Nais e na própria Libertadores — lembram do sofrimento para vencer o Aurora por 2 a 1 em Cochabamba? — sofria com chances desperdiçadas, agora faz gols com fluidez. O Grêmio de Marcelo Rospide é mais leve, solto, confiante: 2 a 0 no Universidad, 3 a 0 nos bolivianos no Olímpico, 3 a 0 no Boyacá. São oito gols em três partidas.
Diogo Olivier projeta as chances do Grêmio nas oitavas da Libertadores:
Os adversários não são expressivos? Bem, mas contra estes mesmos adversários, ainda com Celso Roth, o Grêmio suava para obter vantagem mínima. Ontem, Souza (foto: Valdir Friolin)
fez um gol de três dedos e outro em chute forte. Leo deve estar se achando centroavante: marcou
outra vez, como no Chile.
A partir de agora, no mata-mata, gol fora de casa tem peso duplo e pode encaminhar classificação. Portanto, esta é a boa notícia de ontem: o gol, agora, parece ter voltado a ser algo natural no Olímpico.
Leia os textos anteriores da coluna No Ataque.
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