A menos de dois meses da escolha das sedes para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, a campanha de Florianópolis para ser uma das 12 cidades selecionadas chega na reta final. E como numa decisão de campeonato em que o técnico esconde a escalação da equipe até minutos antes da partida, o coordenador das ações relativas à Copa do Mundo Fifa de 2014, Joceli de Souza, utiliza a mesma tática para não dar chance aos adversários.

— Apesar de ser uma concorrência salutar, nós não podemos dar muitas informações agora. Depois de março, nós faremos a divulgação — explicou.

E enquanto não chega a hora do anúncio das 12 sedes, Joceli terá que controlar a ansiedade.

— Até chegar o momento da decisão, o coração bate forte até porque nós queremos sacramentar o nosso intento e todo aquele conjunto de ações desenvolvidas ao longos destes dois anos — afirma Joceli, que cita como iniciativa realizada pelo Comitê Executivo a criação de uma logomarca da campanha. 

O coordenador está confiante na vitória da campanha que começou em maio de 2007 com a entrega do caderno de encargos para a CBF.

— Sempre acreditei que Florianópolis, pelos seus atributos turísticos e pelo conjunto de ações apresentadas para realização do evento envolvendo todas as esferas púbicas e com o envolvimento da iniciativa privada, tem todas as condições plenas de sediar o evento. Ser um marco histórico. Um antes e o depois da Copa — disse Joceli, referindo-se à divulgação do nome do Estado na mídia internacional e às obras que serão feitas em Florianópolis, como a construção do metrô de superfície e a ampliação do Aeroporto Hercílio Luz, para que a cidade tenha condições de abrigar o Mundial de 2014. 

Projeto definitivo do estádio será apresentado na segunda

Na segunda-feira, em uma cerimônia que será realizada no auditório da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte haverá apresentação do projeto definitivo da Arena Florianópolis. A nova estrutura, que terá uma capacidade para 42.473 torcedores, será construída no local onde hoje está o Estádio Orlando Scarpelli. 

O vice-presidente de Patrimônio do Figueirense, Carlos Gonzaga Aragão, explica quais alterações foram feitas em relação ao projeto anterior.

— Foram feitas adequações arquitetônicas para o local. Fizemos todos os 16 projetos básicos que foram pedidos pela Fifa em novembro e inclui toda parte ecológica, de segurança e de energia sustentável.