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 | 07/01/2009 07h43min

Grêmio gastou apenas R$ 100 mil nos sete reforços até agora

Direção optou por negociar com atletas que detêm os direitos federativos

Luís Henrique Benfica  |  luis.benfica@zerohora.com.br

Por enquanto, tem saído barata a montagem do grupo do Grêmio para a Libertadores. Para mudar a fotografia do time, a direção só gastou, até agora, os R$ 100 mil do empréstimo do volante Diogo. Mais R$ 1 milhão estavam reservados para o acerto com Herrera. O negócio, no entanto, “está praticamente inviabilizado”, segundo admite o vice de futebol André Krieger.

O segredo da economia está na opção por jogadores que detêm os direitos federativos. O caso do lateral-esquerdo Jadílson é emblemático. Somente após o São Paulo confirmar a extinção do vínculo com o jogador (ele estava emprestado ao Cruzeiro), ontem, é que a direção deu o negócio por concluído.

– Negociar com quem é dono de si sempre simplifica – entende Krieger.

Ele usa como exemplo o retrocesso na negociação com Herrera. Após aceitar emprestar o atacante, a direção do Gimnasia y Esgrima, de La Plata recuou. Desde ontem, o dirigente busca uma alternativa.

Sem precisar pagar pelos direitos, o Grêmio só se preocupa em acertar o salário dos jogadores. Na negociação, um dos trunfos é a valorização proporcionada pela Libertadores. Dos nomes anunciados, o de custo mais elevado é o centroavante Alex Mineiro. Computado o valor referente a luvas, ele receberá R$ 150 mil mensais por um ano de contrato.

Junto com o lateral-esquerdo, Jadílson, Alex Mineiro chega com o status de titular. Destaque no Goiás no Brasileirão, Rafael Marques também terá vaga garantida no time se o técnico Celso Roth mantiver o esquema com três zagueiros.

Apresentado como novo diretor-executivo de futebol, Mauro Galvão apontou seu antecessor, Rodrigo Caetano, como o modelo a ser seguido na função. Após a pré-temporada, que se inicia amanhã, ele promete “mergulhar” no trabalho desenvolvido nas categorias de base. Para isso, não descarta viajar para acompanhar o time na Copa São Paulo.

Padrinho de uma equipe juvenil em Encantado, Galvão diz ter gosto por observar o desenvolvimento de jovens jogadores.

– Não tenho medo de me queimar na nova função. Como se diz aqui no Sul, não se pode pipocar diante de um desafio – afirmou, antes de deixar a sala de conferências para sua primeira reunião de trabalho com Roth.

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