Ex-jogador de futsal, Victor pegou o gosto pela posição de goleiro e iniciou a carreira nos gramados em escolinhas de Santo Anastácio, cidade em que nasceu, no interior de São Paulo. Com 14 anos, ele foi para o Paulista, clube que trocou pelo Grêmio no final de 2007. Neste ano, as grandes defesas na meta tricolor resultaram no prêmio de melhor jogador da posição no Brasileiro. O camisa 1, em entrevista gravada para o programa do Clube da Bolinha na Rádio Rural, destacou que sonha em buscar os mesmos títulos que Danrlei, goleiro ídolo da torcida.

— Ainda estou ganhando meu espaço no Grêmio. Danrlei foi um goleiro que conquistou muitos títulos, muitas coisas com o Grêmio. Até por isso que ele tem essa identidade com o clube. Eu só vou ter o status que o Danrlei tem, a identidade que ele tem, quando eu conquistar títulos importantes. É isso que estou buscando. Mas não quero que o torcedor esqueça o Danrlei, mas também espero que se lembrem do meu nome daqui uns anos — revelou.

Victor descreveu como foi a emoção de receber o prêmio da CBF ao lado de nomes como Marcos, do Palmeiras, e Rogério Ceni, do São Paulo.

— Você disputar uma premiação com goleiros do nível do Marcos e do Rogério e sair vencedor, realmente é algo que não dá para quantificar. A emoção e a alegria foram muito grandes. É algo que dispensa comentários — observou.

Sobre a chance de um dia atuar no Exterior, o camisa 1 não descarta a possibilidade. No entanto, salienta que seu foco está no Olímpico.

— Não costumo fazer projeções para dois três anos, busco fazer meu melhor no dia-a-dia. Tem possibilidade, não podemos descartar de jogar fora do Brasil. O fato é que sou feliz no Grêmio, com a torcida. Só tenho a agradecer — comentou.

Formado em Educação Física desde 2005, Victor mora com a noiva Gisele. O paulista já se diz totalmente adaptado à vida em Porto Alegre:

— Adoramos Porto Alegre, o lugar onde moramos. O bairro é bom, os vizinhos, um povo receptivo — afirmou.