O meia Cesc Fábregas é dúvida para o próximo jogo do Arsenal pelo Campeonato Inglês, neste sábado, em Londres, contra o Everton. O espanhol está com uma suspeita de fratura no nariz, que teria sofrido no jogo desta quarta-feira da seleção de seu país contra a Bélgica, válida pelas Eliminatórias Européias da Copa do Mundo de futebol. Titular na vitória por 2 a 1 sobre os belgas, o atleta retornou ao seu clube e iniciou imediatamente o tratamento, esperando ter condições de entrar normalmente em campo no final de semana.

O técnico Arséne Wenger espera poder contar com o jogador, que reclama das poucas opções no elenco para suprir um desfalque.

– Nossa equipe tem poucos jogadores, muitos deles jovens – afirmou o espanhol, citando alguns.

– Além de mim, temos Denílson, que tem 20 anos, ou Alex Song, com 21. Theo Walcott tem 19 anos, e Samir Nasri tem 21. É difícil imaginar um meio-campo no qual eu sou o jogador mais velho. Nós achamos muito difícil vencer partidas se não possuímos experiência suficiente – avaliou.

Provável baixa da equipe londrina, Fábregas adotou um tom crítico ao comentar a falta de jogadores à disposição de Arséne Wenger.

– Marquei 13 gols na última temporada, mas eu tinha muitos aliados. Tomas Rosicky (machucado) estava por perto, Mathieu Flamini cobria todas as partes do campo, e Alexander Hleb era como um irmão para mim – afirmou o espanhol, citando jogadores que se tranferiram para outros clubes – Flamini foi para o Milan, e Hleb assinou com o Barcelona.

O espanhol admitiu até mesmo um certo saudosismo da última temporada.

– O time jogava com muitos toques de habilidade. Éramos uma parede sólida de tijolos, e nossos adversários não nos encaravam. Agora, nenhum desses jogadores têm o mesmo espírito. Temos uma mente defensiva como equipe e não jogamos de maneira habilidosa – explicou Fábregas.