Brasil e Argentina provavelmente formam a maior rivalidade do futebol mundial. E as duas seleções masculinas se encontram às 10h desta terça-feira (pelo Horário de Brasília) em Pequim, nas semifinais dos Jogos Olímpicos, para acrescentar mais um capítulo épico à história do confronto.

A medalha de ouro olímpica é o único título que falta no currículo da Seleção Brasileira. Mas a Argentina alcançou o primeiro lugar nos Jogos de 2004, em Atenas. Fatos que resumem o encontro desta terça-feira entre os maiores rivais: um buscando o ouro inédito, o outro tentando impedir que o adversário iguale o próprio feito.

No retrospecto recente, o Brasil leva vantagem nas partidas decisivas. Venceu a Argentina na Copa das Confederações e na Copa América. A constatação leva os argentinos a valorizar o time treinado por Dunga:

- Não vamos ser inocentes - avisa Sergio Batista, treinador da Argentina, em entrevista ao diário esportivo Olé. Segundo Batista, os argentinos precisam interpretar o jogo e estudar a melhor forma de bater o Brasil.

Dunga está pronto para uma partida truncada, difícil e com poucas oportunidades. Nesta segunda-feira, ele comandou um rápido treino de posicionamento, e depois intensificou as cobranças de pênaltis - se houver empate no tempo normal e na prorrogação, a vaga na final olímpica será decidida nas penalidades.

De um lado, o Brasil apresenta Ronaldinho Gaúcho e jovens destaques, como Marcelo, Lucas e Anderson. E a Argentina reúne uma equipe com Riquelme, Mascherano, Messi e Agüero.

Para chegar à semifinal, o Brasil passou por Bélgica, Nova Zelândia, China e Camarões. A Argentina venceu Costa do Marfim, Austrália, Sérvia e Holanda.

Quem se classificar para a disputa da medalha de ouro em Pequim, enfrentará na decisão o vencedor de Bélgica x Nigéria.