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 | 09/01/2008 08h23min

Pecuarista é internado com suspeita de febre amarela em MG

No Distrito Federal, morte assusta a população

Um pecuarista do Acre, de 48 anos, está internado em um hospital em Belo Horizonte com suspeita de febre amarela. O paciente não é vacinado contra a doença e o sangue dele vai ser examinado pela Fundação Ezequiel Dias. O laudo será divulgado até sexta-feira e vai revelar se ele está contaminado. As informações são do site G1.

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais enviou 140 mil doses extras de vacinas para 13 municípios do noroeste do Estado, perto da fronteira com Goiás e Distrito Federal.

Segundo o governo, há vacina disponível em todos as cidades do Estado. Os técnicos também investigam a morte de micos nas regiões noroeste e norte de Minas. O governo mineiro suspeita que os animais tenham morrido em função da doença.

Morte no DF assusta a população

A morte, ontem, de Carvalho Abubakir, 38 anos, com suspeita de febre amarela e a notícia de mais um caso suspeito no Distrito Federal ajudaram a aumentar uma corrida aos postos de saúde. Pessoas que nunca haviam sido vacinadas e outras que não lembravam a data da última imunização lotavam centros de atendimento. A Secretaria da Saúde do DF investiga ainda a morte de um homem, no dia 5, mas há fortes indícios de que se trata de hantavirose e não febre amarela.

A morte de Abubakir também evidenciou a dificuldade de se colocar em prática medidas preventivas contra a doença. Embora alertas sobre a necessidade de vacinação tenham sido feitos logo após o Natal, quando macacos morreram no DF, somente ontem, com a notícia da doença de Abubakir, a população procurou os postos.

Abubakir foi internado na sexta-feira no Hospital Santa Luzia. Chegou com sintomas de febre amarela, mas com bom estado de saúde. Na noite do mesmo dia, ele já respirava por aparelhos. Morreu na tarde de ontem. Só com o resultado dos exames será possível afirmar se Abubakir foi infectado pelo vírus da febre amarela.

No feriado de Ano-Novo, Abubakir havia viajado para Pirenópolis, uma cidade a 150 quilômetros de Brasília, cujo principal atrativo são passeios em cachoeiras. No dia em que ele viajou, o Distrito Federal havia iniciado um esforço extra para imunizar a população. A medida havia sido desencadeada depois da morte dos macacos, no Parque Nacional de Brasília, freqüentado por milhares de pessoas em todos os fins de semana.

COM INFORMAÇÕES DA AE
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