Sala de desfiles completamente lotada à espera do desfile da Paquetá. Mulheres de todas as idades, que amam sapatos e certamente amam mais ainda o sedutor Rodrigo Lombardi, esperam ansiosas. E eis que ele entra na passarela, para a alegria de todos, e ainda presenteia uma convidada com uma sandália. Aliás, uma não, duas felizardas no total ganharam o mimo.

Bancos de madeira intercalados ao fundo da passarela compõem o cenário e os modelos entram de pés descalços com os sapatos nas mãos, calçando-os após posicionarem-se na volta.

Na coleção feminina, rasteiras em couro e camurça, cores como o azul turquesa e o uva, laços e muitas tiras são evidentes, mas tudo sutil, chique e com uma delicadeza ímpar. Saltos altíssimos fazem o contraponto e as gladiadoras são renovadas para tempos nem tão árduos. Detalhes nos solados, saltos e fivelas em dourado, pedras, pérolas, strass e aplicações fazem das peças verdadeiros acessórios exclusivos e pontuam a produção pelos pés, parte do corpo que inspira todo o fetiche e glamour necessários para a temporada.

Para os homens, o forte é a fusão das peças mais rústicas, dos materiais naturais se misturando à pele e dando aquela atmosfera viril que tanto encanta. Tudo, claro, sem perder a classe. Tênis, sapatos e até o eterno All Star são presenças constante e as cores variam entre branco, marrom e bege.

Para encerrar, em meio ao olimpo formado pelos modelos posicionados de forma singular na passarela, entra o tão esperado Zeus (ou seria Apolo?) para levar a plateia ao delírio e trazer de volta ao backstage os modelos com bom humor. Agora, é aguardar o Santoro no próximo desfile da noite e esperar para que no próximo DFI o Rodrigo volte.