Conteúdo: cinzasnors | 22/06/2011 17h04min
Uma nova nuvem de cinzas do vulcão chileno Puyehue — que voltou a expelir lava 20 dias depois de sua primeira erupção — deve atingir a fronteira oeste do Rio Grande do Sul a partir de sexta-feira. É o que apontam os modelos de dispersão de cinzas vulcânicas disponibilizados pela National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA). De acordo com a meteorologista do Grupo RBS, Estael Sias, o ar polar que sopra em direção ao Rio Grande do Sul favorece a chegada das cinzas.
— Enquanto o vulcão estiver em atividade, podemos esperar a aproximação das cinzas. Tudo depende das condições climáticas e do sentido dos ventos — afirmou Estael.
Com as novas erupções, uma imensa nuvem de cinzas se formou na região sul do Chile e já provoca, desde ontem, o cancelamento de voos comerciais, segundo o jornal Clarín. Buenos Aires, na Argentina, deve ser atingida pela nuvem de cinzas na quinta-feira. Segundo os meteorologistas do país, a direção dos ventos levaria a pluma para as regiões de Bariloche e Villa La Angostura, que seriam as mais afetadas.
No Brasil, a tendência é de que não haja prejuízo para a aviação, pois, segundo Estael, a nuvem deve chegar fraca e bem menos densa do que as anteriores.
— O vulcão está com atividade bem mais fraca, o que cria um cenário para que as cinzas se atenuem. Assim se espera que as consequências sejam menor ainda.
Nesta manhã, informações da Somar Meteorologia davam conta que a nuvem de cinzas chegaria ao Estado ainda na quinta-feira à tarde, atingindo a fronteira do Rio Grande do Sul com o Uruguai.
O vulcão chileno entrou em erupção no último dia 4 de junho. Desde então, a nuvem de cinzas deu a volta ao mundo — passando pelo Chile, pela Argentina, pelo Uruguai, pelo Brasil e chegando até a Nova Zelândia e a Austrália.
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