| 17/06/2011 21h21min
O Criciúma frustrou novamente seu torcedor ao empatar em 0 a 0 com o Boa Esporte na noite desta sexta-feira no Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma, na sexta rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe saiu vaiada de campo e o técnico Guto Ferreira ouviu os gritos de “burro, burro” por fazer substituições que desagradaram a torcida.
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No próximo sábado o Tigre vai a Recife para enfrentar o Sport. Na partida desta sexta-feira havia um clima de muita expectativa pela segunda vitória seguida em casa, o que faria a equipe entrar momentaneamente no G-4 da competição, mas o Boa Esporte repetiu os adversários que já atuaram em Criciúma e armou uma retranca muito bem organizada.
A grande chance do Tigre na primeira etapa aconteceu aos 18 minutos, quando Pedro Carmona chutou de primeira e obrigou o goleiro Luiz Henrique a fazer uma defesa difícil. O Boa Esporte investia muito nas jogadas agudas de Carlos Magno, o jogador mais perigoso da equipe mineira, mas o goleiro Andrey não chegou a ser muito exigido.
Na segunda etapa o Criciúma voltou mais “elétrico” e presionou o Boa desde o início. Aos quatro minutos Roni chutou forte e a bola passou à esquerda de Luiz Henrique.
Aos nove minutos Roni fez ótima jogada e cruzou para Pirão, que cabeceou para o lado do goleiro, mas não havia atacantes do Tigre por ali para finalizar.
O gol do Criciúma poderia ter saído aos 17 minutos, mas Pedro Carmona foi desarmado na hora que ia chutar cara a cara com o goleiro. Um minuto depois Roni, que teve boa atuação, chutou de fora da área e quase marcou um golaço, mas a bola passou por cima da trave do Boa.
A partir da metade do segundo tempo o Criciúma começou a atacar na base da raça, mas sem muita qualidade. Guto Ferreira tirou Breitner e colocou Diogo Oliveira, que assim como na partida com o ASA, entrou muito bem e deu novo gás à equipe. Quando aconteceu a outra substituição, o estádio quase veio abaixo em vaias ao técnico do Tigre, que sacou Pedro Carmona para a entrada de Marinho Donizete.
O Boa Esporte se defendia muito bem e suportou sem grandes problemas o “abafa” final do Criciúma. Aos 46 minutos o goleiro Andrey chegou a ir para a área adversária aproveitar uma cobrança de escanteio. O próprio goleiro acertou a cabeceada, mas ela saiu fraca e Luiz Henrique segurou tranquilamente.
O apito final foi desagradável para o Criciúma. A torcida vaiou muito e gritou o nome do ex-técnico Edson Gaúcho como uma forma de protesto pela forma como Guto Ferreira conduziu o Tigre.
Ficha técnica
Criciúma (0)
Andrey; Thoni, Rogélio, Toninho (Anderson Conceição) e Pirão; Jackson, Henick, Pedro Carmona (Marinho Donizete) e Breitner (Diogo Oliveira); Roni e Schwenck.
Técnico: Guto Ferreira
Boa Esporte (0)
Luiz Henrique; Jackson, Tiago Carvalho, Carciano e Julio César Santos; Claudinei, Vinícius, Olívio e Carlos Magno; Julio e Paulo Roberto.
Técnico: Nedo Xavier
Local: Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma
Cartão amarelo: Vinícius, Carlos Magno (B), Pirão e Anderson Conceição (C)
Arbitragem: Antônio Denival de Morais, auxiliado por Bruno Boschilia e José Carlos Dias Passos (trio do Paraná)
Público: 5.519 torcedores
Renda: R$ 53.820,00
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