| 11/06/2011 18h22min
O sonho de todos os vascaínos se concretizou. Dez anos depois de sair, ovacionado, no intervalo do jogo que deu o último título brasileiro ao Vasco, Juninho Pernambucano voltou a vestir a camisa do Cruz-Maltino na manhã deste sábado.
Com o número 8 às costas, o Reizinho mostrou a humildade característica de toda sua carreira.
– Estou vindo para jogar, colaborar, participar de um time vencedor. Foi importante voltar a ser campeão. A curiosidade existe, acredito que vou ajudar muito. Poucos conhecem o futebol de lá, existe a diferença. Se não desse, eu voltaria, por isso fiz o contrato de risco. Posso não render o esperado, mas a vida é assim. Vou fazer meu melhor, esse é o importante. Talvez eu precise desta readaptação, talvez não. A partir de segunda pretendo treinar com o grupo e jogar à partir de julho.
Emoção na recepção
– Sou bem emotivo, nunca mais entrei em um estádio cheio. Hoje também temos a entrega de faixas, os jogadores merecem a festa. O jogo também vale três pontos. A festa hoje não é só pela minha volta.
Em que posição jogará?
– Quem decide é comissão técnica. Já joguei em todas as posições do meio. Evoluí na Europa, me tornei um jogador mais completo. É uma tendência no futebol. A força do elenco é muito importante. Para fazer uma boa campanha é importante ter um bom grupo e estou preparado para ajudar.
Libertadores
– Se eu tiver condições, será um prazer jogar a Libertadores. Mas quero me concentrar nesse seis meses. Me sinto privilegiado de continuar jogando em alto nível aos 36 anos. Quero curtir esse tempo. O clube precisava deste título, é uma coincidência positiva, seria triste estar aqui em uma situação diferente. O Vasco provou que tem um grupo forte.
Estreia
– Como estou treinando, acho que três semanas serão suficientes para ficar no banco, entrar e ajudar.
Vestir a camisa do Vasco
– É uma mistura de emoções, pensei muito neste momento. Mas me questionei, já estava na história, podia manchar minha imagem. O Felipe mesmo, hoje está jogando muito, mas no início foi criticado. Estou ansioso para entrar em São Januário hoje.
Contrato de risco
– Fiz o contrato por várias razões. Existe o receio da minha parte que eu não renda o esperado pois fiquei muito tempo fora. A proposta foi excelente, para um ano e meio de contrato. Mas prefiro ganhar desta forma, através de conquistas, do prêmio. Se chegar em dezembro e não for do jeito que todos querem, o clube não terá prejuízo. Pde fazer isso para voltar a jogar pelo Vasco. Na minha época sempre tinha alguém que jogava mais e fazia menos. Hoje é diferente. Quando me apresentei na primeira vez, joguei sem contrato. Tudo mudou, não imaginava que seria um risco.
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