| 10/06/2011 19h19min
Turistas estrangeiros também foram prejudicados pelo cancelamento de voos nesta sexta-feira no Aeroporto Hercílio Luz. Uma americana e uma alemã, que viajam juntas pelo Brasil, não puderam ir para Congonhas onde pegariam uma conexão a Curitiba. Outros dois chilenos que voltavam para casa tiveram o voo para Guarulhos cancelado e ficaram mais seis horas no aeroporto, a maior parte do tempo em uma cafeteria.
— Já tomamos dois cafés e vamos para o terceiro — contou Jorge Leal.
Ele e Camilo Mendez vieram para Blumenau a negócios na terça-feira e ficam até sábado no Brasil, quando voltam para Santiago. Ambos entendem que não há o que fazer quanto aos voos senão esperar.
— É algo da natureza. Mas nós do Chile estamos soprando as cinzas para o lado da Argentina — afirma Camilo, em um tom de brincadeira com o país vizinho.
Já a americana Rica Hapeussermann e a alemã Cristine Meineke estavam há dois dias a turismo em Florianópolis. Gostaram da cidade e disseram que já aprenderam com os brasileiros como lidar com o problema do cancelamento dos voos.
— Essas coisas simplesmente acontecem. A gente só tem que tentar ficar de bom humor — explicou Rica.
As duas ficam no Brasil mais seis dias antes de voltarem aos seus países.
Caos aéreo
As cinzas vulcânicas chilenas chegaram a Santa Catarina no início da manhã desta sexta, segundo a FAB, e causou transtorno nos aeroportos. O Hercílio Luz, em Florianópolis, registrou pelo menos 31 voos cancelados.
Segundo a Infraero, todos os voos estão regularizados, mas as companhias aéreas ainda avaliam as condições de voo na rota e, caso haja riscos, podem voltar a interromper as partidas.
Os chilenos Camilo Mendez e Roger Leal, que voltavam para casa, tiveram o voo para Guarulhos cancelado e ficaram mais seis horas no aeroporto
Foto:
Erich Casagrande
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Agência RBS
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