| 07/06/2011 19h04min
O casal gaúcho Rafael Teixeira, 33 anos, e Melissa Petry Gerhardt, 32 anos, que passavam férias em Bariloche, na Argentina quando foram surpreendidos pelas cinzas do vulcão chileno Puyehue, deixaram a cidade de ônibus na tarde desta terça-feira rumo a Buenos Aires.
Serão mais de 20 horas de viagem até a capital argentina, onde o casal tem esperanças de conseguir um voo para o Brasil ainda na quarta-feira.
A decisão de antecipar a volta das férias já havia sido tomada devido aos transtornos gerados em decorrência das cinzas e à falta de informações prestadas pelo governo argentino, mas foi reafirmada nesta manhã, quando Bariloche amanheceu sem energia elétrica. Nem mesmo a calefação dos ambientes pôde ser ligada.
O casal embarcou em Bariloche às 15h45min, 45 minutos depois do previsto.
— Devido a baixa visibilidade por causa das cinzas, o ônibus, que vinha de outra cidade, teve que andar muito devagar, atrasando— conta Rafael.
Caso não consigam um voo para o Brasil a ideia é embarcar em um ônibus rumo a Uruguaiana, Santa Maria (onde moram os pais de Rafael) ou Porto Alegre.
Acompanhe a viagem, em meio as cinzas, de Rafael e Melissa de volta ao Brasil.
18h13min: Após chegar à capital argentina, o casal preocupou-se em encontrar um hotel. Depois de estabelecidos, os dois almoçaram. O próximo passo é tentar conseguir passagens para o Brasil.
16h05 de quarta-feira: Rafael e Melissa estão em um restaurante próximo ao Aeroparque, em Buenos Aires. Eles ainda não conseguiram confirmar se conseguirão embarcar na quinta-feira para o Brasil. A intenção é ir até o aeroporto e buscar informações. A torcida do casal é para que a previsão de uma nuvem de cinzas prevista para atingir a capital argentina nas próximas horas não se confirme.
12h de quarta-feira: Após mais de 20 horas de viagem, o casal chega a Buenos Aires. Segundo Rafael, o tempo está aberto e o casal está otimista em conseguir embarcar em um avião para o Brasil nesta quinta-feira. Em Buenos Aires não se veem cinzas do vulcão.
09h30min de quarta-feira: A cerca de 112km de Buenos Aires a paisagem já é bem diferente da vista em Bariloche. Segundo Rafael, o tempo está nublado e há muito nevoeiro, no entanto já não se veem cinzas pelo chão.
— Se ainda há cinzas devem ser partículas pequenas, que estão no ar — relata Rafael.
O trânsito é lento e a previsão é de chegar a Buenos Aires por volta do meio-dia. Segue a preocupação em conseguir decolar nesta quinta-feira.
02h de quarta-feira: Faltando ainda mil quilômetros para chegar a Buenos Aires, Rafael relata que o ônibus atingiu trecho da estrada com boa visibilidade, onde não há mais cinzas no asfalto. O casal diz que pretende chegar à capital Argentina entre 11h e 12h desta quarta, mas pode enfrentar problemas.
— Nosso voo de retorno ao Brasil está marcado para quinta-feira, às 11h. Quando chegarmos a Buenos Aires vamos ligar para a companhia aérea e ver se o aeroporto estará funcionando normalmente.
Teixeira explicou que eles podem optar por outra viagem de ônibus até o Rio Grande do Sul, caso o voo seja cancelado. Ou ainda contatar parentes de Santa Maria para buscá-los de carro na Argentina.
22h05min: Após cerca de cinco horas sem conseguir contato com Rafael e Melissa, falamos com o casal enquanto eles estavam em uma parada para jantar na cidade de Neuquén, na Argentina.
— Começamos a perceber uma mudança no clima quando já estávamos a uns 300km de Bariloche. Até então, a paisagem que víamos era coberta de cinzas. Vimos, incluisve, cinzas caindo do céu— explica Rafel.
Ele conta que há outros brasileiros no ônibus, que está quase lotado. A maior parte dos passageiros adiantou a volta para casa.
17h03min: Rafael conta que em todos o trajeto é possível ver uma grande quantidade de cinzas no chão e o tempo permanece escuro.
16h: No plano inicial, o casal iria de avião de Bariloche a Buenos Aires.
15h45min: Melissa e Rafael embarcam em Bariloche rumo a Buenos Aires. O ônibus parte 45 minutos atrasado em decorrência da baixa visibilidade.
Conheça o vulcão chileno Puyehue:
Rafael Teixeira, 33 anos, e Melissa Petry Gerhardt, 32 anos, que passavam férias em Bariloche
Foto:
Arquivo pessoal
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