| 07/06/2011 18h15min
As cinzas do vulcão Puyehue, em erupção no sul do Chile, que já estão sobre o Oeste de Santa Catarina, não devem afetar os voos na região. A altitude em que a nuvem está, a cerca de 15 quilômetros da atmosfera, seria maior do que a habitualmente usada pela aviação, como explica o comandante aposentado Luis Passini. Segundo a administração do Aeroporto Municipal Serafim Enoss Bertaso, em Chapecó, nenhum voo foi ou deve ser cancelado por este motivo.
Em notas divulgadas na tarde desta terça-feira, o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) das Forças Aéreas diz que a previsão de que o Aeroporto Internaciona Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), fosse fechado por causa da nuvem está descartada se as condições meteorológicas atuais forem mantidas. O órgão, que faz parte do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), está acompanhando a evolução da nuvem por meio de informações trocadas com o Volcanic Ash Advisory Centres da Argentina, que envia informações a cada três horas ou sempre que há alguma mudança significativa.
O comandante Passini explica que esse tipo de fumaça se parece com um talco e tem partículas altamente corrosivas. Além de atrapalhar a visibilidade, quando a fumaça entra em contato com as turbinas do avião pode provocar danos graves, como o apagamento dos motores.
Voos cancelados
Pelo menos dois voos entre Florianópolis e Buenos Aires, na Argentina, já foram cancelados nesta terça-feira por causa das cinzas do vulcão Puyehue. Segundo informações da assessoria de imprensa da Gol, empresa proprietária das aeronaves que fariam as duas viagens, enquanto as nuvens seguirem sobre a região, os voos continuam suspensos.
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Nuvem de cinzas está sobre o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul
Foto:
Imagem de satélite
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CPTEC/INPE
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