A vitória de 2 a 1 do Tigre sobre o Duque de Caxias, sábado, no Rio de Janeiro, a primeira na Série B, foi motivo de festa e perplexidade para os fãs do Tigre.

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Dois lances ocorridos no final da primeira etapa fizeram de Schwenck o personagem da partida. O primeiro deles foi o golaço de meia-bicicleta do atacante, quando o Tigre estabeleceu um placar de 2 a 0; o segundo, logo em seguida, foi o cartão vermelho levado na comemoração.

O árbitro Elmo Alves Resende Cunha alegou o uso de gestos obscenos em direção à arquibancada.

— Minha mãe veio aqui no estádio para me ver jogar, estou em casa. Porque eu faria gestos obscenos ou falaria palavrões aqui na minha cidade? — questionou o jogador.

As câmeras do pay-per-view, contudo, mostraram que, realmente, o jogador fez um gesto inapropriado, com as duas mãos, e, o que é mais intrigante, direcionado para a própria torcida do Tigre que estava presente em São Januário.

O clube vai decidir nesta segunda se haverá algum tipo de punição ao atleta pela atitude, que deixará o Criciúma desfalcado no próximo duelo.

No jogo, soberania total do Tigre no primeiro tempo da partida. O primeiro gol, aos 40 minutos, marcado por Pedro Carmona, apenas fez justiça ao time que dominava o meio de campo. No segundo tempo, com a expulsão de Schwenck, o Duque de Caxias marcou o seu gol, com Somália, logo aos 3 minutos. O time carioca até pressionou, mas o visitante soube garantir os três pontos e a classificação no alto da tabela.