| 23/05/2011 22h47min
A delegação do Vasco desembarcou em Florianópolis, na noite desta segunda-feira, e já sentiu o clima de decisão para o jogo contra o Avaí, quarta-feira, na Ressacada. Cerca de 30 torcedores do time carioca prestigiaram a chegada do time no Aeroporto Hercílio Luz, e aproveitaram para reverenciar os principais jogadores, entre eles os meias Felipe e Diego Souza e o zagueiro Dedé.
Quando os vascaínos começaram a entoar gritos de guerra, os avaianos que estavam no saguão do aeroporto imediatamente reagiram e passaram a cantar o nome do clube catarinense. O meia Diego Souza, um dos poucos que atendeu a imprensa, convocou a torcida do Vasco para o duelo decisivo:
— O Vasco é uma equipe grande, que joga do mesmo jeito dentro ou fora de casa, impondo o seu ritmo. A gente veio pra cá para jogar futebol e vencer — ressaltou.
Como houve empate em 1 a 1 no jogo de ida, em São Januário, os cariocas precisam de vitória ou de um empate por dois ou mais gols para disputar a final da competição. Ou seja: de qualquer forma, a classificação passa pela necessidade de balançar a rede adversária.
O fator "mando de campo" não assusta os jogadores do Vasco. Para o goleiro Fernando Prass, a torcida vascaína será numerosa na Ressacada.
— Sabemos que nossa torcida é grande em Santa Catarina. Vamos ter que batalhar muito pelo resultado porque é muito difícil jogar no estádio do adversário. Contamos com a força da torcida vascaína para buscarmos nossa classificação para a grande final — afirmou.
O atacante Eder Luís também acha que o jogo de volta será diferente.
— O Avaí está dizendo que vai para cima do Vasco, mas não acredito que será assim. Realmente não estamos fazendo bons jogos em casa, mas fora estamos indo bem, o que nos dá mais esperança — reforçou.
Um dos jogadores mais técnicos do time e responsável pela armação das jogadas, ao lado de Diego Souza, o meia Felipe dá a receita para a classificação do time carioca: ousadia.
— É importante ter ousadia. Não tivemos tanta no jogo de ida, e fora de casa é essencial. O Avaí suporta bem a pressão, mas do mesmo jeito que criamos bastante em São Januário, podemos fazer fora de casa — refletiu o experiente jogador vascaíno, de 33 anos.
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