Depois de um jejum de quase quatro meses, Marcos Assunção voltou a fazer uso de sua arma: a bola parada. Em cobrança precisa, o volante palmeirense marcou o gol da vitória do Palmeiras por 2 a 0 sobre o Coritiba, pelas quartas de final da Copa do Brasil, anotando seu segundo gol de falta no ano.

Assunção não fazia um gol de bola parada desde o dia 27 de janeiro, na vitória por 3 a 1, diante do Paulista, pelo Estadual. Diferentemente do ano passado, quando marcou dez vezes e foi decisivo em momentos importantes do clube, o atleta parecia não estar com o pé calibrado e demorou a desencantar.

Apesar de ter voltado a marcar, o volante ainda não sabe se vai permanecer no clube até o fim da temporada. Com contrato até 30 de julho, o jogador não definiu sua situação com a diretoria. Entretanto, ele se mostra despreocupado quanto a renovação.

— A situação segue igual. O contrato termina em julho. Estou tranquilo. confio muito na diretoria e o presidente e o (vice-presidente Roberto) Frizzo já me disseram para ficar tranquilo. Não adianta querer fazer pressão. A diretoria está fazendo de tudo para cumprir com o salário dos jogadores, para que eles continuem em dia. O importante é que façam isso. Sobre meu contrato, eu espero sem qualquer tipo de problema - desclarou após o jogo desta quinta-feira.

Sobre a eliminação na Copa do Brasil, Assunção destacou que o grupo já estava ciente da dificuldade em reverter a vantagem do Coritiba de seis gols, e lamentou o fato de a equipe não ter conseguido marcar ainda no primeiro tempo.

— Sabíamos que seria difícil tirar seis gols. Mas queríamos sair com a vitória. Se não desse para fazer os seis gols, teríamos de sair com a vitória e foi isso o que fizemos. Infelizmente no primeiro tempo não fizemos os gols. Se talvez tivéssemos marcado, poderia ter saído mais. É complicado, um resultado como esse é difícil acontecer. Eles pegaram a gente em um dia que nada deu certo — concluiu.