Enquanto o Flamengo já tem uma vaga garantida na final do Campeonato Carioca, o Vasco precisa vencer a Taça Rio para chegar à disputa do título Estadual, que não chega há oito anos. Para o goleiro Fernando Prass, a pressão pela conquista existe em qualquer clube grande, mas no Vasco tem maiores proporções devido ao jejum que o time vive.

— A cobrança é grande por se tratar do maior rival. Em decisão, mesmo se fosse contra Fluminense ou Botafogo, a pressão é sempre grande. Não só para o Vasco, mais para qualquer clube grande. No Vasco isso é maior pelo tempo que está sem conquistar um título do Carioca. Qualquer clube sabe que pressão é comum, é preciso aprender a conviver com isso para não se atrapalhar — disse o goleiro, que garante ser experiente o suficiente para não ser mais afetado pela pressão.

— Estou tranquilo. Já tenho certa idade no futebol, praticamente 15 anos como profissional, e não sinto tanto essa pressão.

Segundo ele, um clássico como esse muda a rotina da cidade na semana anterior.

— O ambiente muda no clube e na cidade. A gente vai na escola do filho, no posto de gasolina para abastecer o carro e no supermercado e somos cobrados. Mas tenho sentido um apoio forte dos torcedores também. Muitos vascaínos já vestindo de novo a camisa do time. Fui abordado essa semana e não tive nenhuma cobrança. A torcida viu que é a hora do Vasco ganhar o título.

Prass ainda comentou a polêmica do Twitter do goleiro Felipe, do Flamengo.

— Quem eu vou enfrentar primeiro é o Flamengo. A última pessoa que vou enfrentar é o Felipe. É um bom goleiro, tem pegado pênaltis nas decisões. Mas na partida contra o Fluminense, o Berna pegou a mesma quantidades de pênaltis que ele. Encarei o que foi escrito como um elogio. Não sei se foi ele ou o primo, mas de maneira nenhuma encarei como provocação ou menosprezo — finalizou.