| 29/03/2011 10h58min
Tem tempestade em copo d'água no debate em torno de Renato Portaluppi e o futevôlei no Rio.
O técnico do Grêmio é assim. Sempre foi. Quando era jogador, nunca teve um comportamento linear, convencional, formal, óbvio. E nem por isso deixou de ser multicampeão em vários clubes brasileiros.
Como técnico, ele está bem mais comedido, mas ainda é e sempre será Renato.
Renato não é técnico do Grêmio: ele é o Grêmio. Na relação com o seu maior ídolo, tudo é diferente no Olímpico. E tem que ser mesmo. Renato é absolutamente diferente. Não se pode tratar os diferentes como iguais, sob pena de nivelar por baixo ou empurrar todos para a terrível linha da mediocridade.
Vai ter gremista se reunindo em bar da Cidade Baixa em Porto Alegre para torcer por Renato na praia de Ipanema. Os jogadores vão admirá-lo ainda mais por ter sido lembrado para o torneio ao lado de Romário. Ninguém no Grêmio entenderá o episódio como privilégio inaceitável.
Renato deixará de assistir a um treino regenerativo e um rachão no Grêmio em razão do torneio de futevôlei. Ou seja: não perderá nada. Nem são os técnicos que comandam trabalhos assim.
Alguém poderá dizer: mas ele poderia gastar este tempo na praia vendo vídeo do Oriente Petroleiro. Bem, aí já entramos no campo da brincadeira.
Com Silas, não tinha futevôlei.
Tinha reza.
E deu no que deu.
ZERO HORA
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