| 26/03/2011 15h14min
Ainda que Leandro Damião seja o novo cheque em branco do Inter, pode começar por ele a inversão de uma norma vigente no Beira-Rio desde a saída de Diogo Rincón: a venda de jogadores para reinvestimentos. Desde 2002, o clube negociou 20 jogadores para a Europa – o que rendeu R$ 345,5 milhões em nove anos.
Desde Rincón até Giuliano, transferido em janeiro para a Ucrânia, em média, foram mais de dois jogadores por temporada.
A atual gestão pretende alterar um pouco esta regra no clube. Em vez de formar para vender, a nova ordem é: formar, segurar por mais tempo no Beira-Rio para só então vender. D’Alessandro, por exemplo, está acertando a renovação até a Copa de 2014. Para isso, desde janeiro o clube vem reduzindo gastos. Até agora, R$ 1,2 milhão foram enxugados em dispensas de jogadores (com as saídas de Edu e Ilan, houve redução superior a R$ 500 mil na folha) e com rescisões de contratos.
– É difícil um plano para manter talentos? Sim, é difícil. Mas estamos tentando. Queremos, por exemplo, ficar com o Damião por mais tempo, utilizá-lo no time, e não negociá-lo na janela de agosto. É por isso que não queremos vender ninguém de forma apressada – afirmou o vice de futebol do Inter, Roberto Siegmann.
O dirigente explicou porque acredita que esta é a melhor alternativa. Leia o que ele diz e confira as últimas grandes negociações de jogadores do Inter para o exterior na edição deste sábado de Zero Hora.
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