| 14/03/2011 23h27min
Tendo em vista a indefinição envolvendo as obras de modernização do Beira-Rio, o presidente Giovanni Luigi criará uma nova comissão com 13 representantes do conselho para avaliar o sistema de reforma do estádio. A tendência é a de que o clube opte pelo modelo de parceria com uma empreiteira.
– Esse grupo já começa a funcionar a partir de amanhã (terça). São pessoas do business, ligadas ao ramo de construção ou acostumadas a lidar com grandes montantes financeiros – explicou o conselheiro Arthur Caleffi.
No próximo dia 21, o Conselho Deliberativo votará pelo sistema que será adotado pelo clube, o autofinanciamento ou a parceria. Na proposta debatida nesta segunda-feira, o Inter abrirá espaço para que outras empreiteiras concorram com a Andrade Gutierrez para ficar responsável pelo projeto.
O ex-presidente Vitorio Piffero deixou a reunião desta segunda por volta das 22h30min. Segundo o dirigente, nos moldes das reformas do Beira-Rio, o tempo mínimo para o clube receber novas propostas é o de 30 dias.
– Está se debatendo um prazo maior para que outras empresas possam entrar na competição. Mas o Beira-Rio é o estádio mais avançado do Brasil em termos de reforças. O estádio do Corinthians, por exemplo, não tem nem ainda projeto aprovado – comentou Piffero.
Piffero não se disse frustrado pelos rumos que as obras estão tomando, mas “preocupado” com a situação do clube. Segundo ele, que defende o autofinanciamento, a proposta atual da Andrade Gutierrez é pior do que a apresentada em 2010.
– Hoje temos uma única proposta, que é pior do que a do ano passado. Aumentou de 18 para 20 anos – frisou.
Piffero declarou que proposta atual da Andrade Gutierrez é pior que a de 2010
Foto:
Jean Schwarz
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Agencia RBS
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