| 11/03/2011 08h10min
O presidente Giovanni Luigi vive sob pressão nos últimos dias. A apreciação da reforma do Beira-Rio no Conselho, segunda-feira, tira o sono, faz os dias mais longos e tensos. Luigi entende que o modelo de autofinanciamento, arquitetado pela gestão anterior, de Vitorio Piffero, tornaria o clube inviável. Obrigaria a tirar dinheiro até do futebol.
>>> Em vídeo, Siegmann e Piffero argumentam sobre reformas
Em um cenário mais aterrorizante, ele teme que a Copa pare na Arena do Grêmio e alerta: o momento é grave. Ontem à tarde, no Beira-Rio, Luigi recebeu ZH. Confira trechos.
Zero Hora – O ex-presidente Vitorio Piffero afirma que o Inter deixaria de arrecadar R$ 1 bilhão com a Andrade Gutierrez. Isso procede?
Giovanni Luigi – Não. Um volume deste tamanho só seria alcançável se os novos produtos (suítes, camarotes e estacionamento) fossem locados os 365 dias do ano, a partir de agora e durante 20 anos. Algo que nunca ocorreu no Beira-Rio.
ZH – Quanto seria a arrecadação com reforma pelo formato de parceira?
Luigi – Para começar, não ficaríamos com dívidas. Não entregaremos o estádio, como andam dizendo. A Andrade Gutierrez ficaria com até 12% da capacidade de assentos do Beira-Rio. Na Alemanha pós-Copa, por exemplo, os estádios-sede tiveram média de 65% de aumento de arrecadação. A melhoria da infraestrutura trouxe crescimento de receitas, venda de ingresso e consumo nos estádios. Quanto deixaremos de arrecadar se perdermos a Copa?
> Luigi fala sobre as garantias à FIFA. Confira a íntegra da entrevista no blog Dupla Explosiva.
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