| 08/03/2011 10h43min
Nesta quarta-feira, dia 9, o meia-atacante Roni, atualmente o principal atleta no grupo do Criciúma, completa 50 jogos com a camisa do Tigre. A marca será alcançada na partida contra a Chapecoense, justamente no Aníbal Costa, em Tubarão, onde ele marcou seu primeiro gol pelo clube.
A situação em 5 de outubro de 2009 era a seguinte: um amistoso contra o Hercílio Luz e o único gol da partida foi de Roni, que transitava entre as categorias de base e a equipe profissional. Passados quase dois anos, Roni volta ao mesmo cenário, agora um profissional e protagonista.
O jogo terá um significado diferente para ele. A marca de 50 partidas aos 19 anos o faz refletir sobre as experiências profissionais vividas e lhe dá boas perspectivas para futuros negócios no futebol.
Para quem já ajudou a carimbar o passaporte do Tigre para a Série B em 2010 e acabou de ser campeão do turno no Estadual, comemorar as 50 atuações é como se fossem 200, e com a mesma emoção e entusiasmo:
— São só dois anos de clube e 50 jogos, muito disso devo aos meus pais, que sempre me orientaram e não deixaram eu desistir diante de dificuldades. Mas acredito que tenho um saldo positivo para o futebol competitivo como está — reflete.
No Estadual, Roni tem sido caçado e marcado como nunca, pressão que coloca seu controle e paciência à prova. Fruto de sua habilidade e competência, que chamaram a atenção de clubes belgas, russos, turcos e nacionais. Até agora, o cara que é "a bola da vez" não quis sair do Criciúma _ teve contrato renovado até 2014.
— Só quem vence consegue marcar sua história na do Criciúma. Estou feliz, vestindo a camisa 10 e, para coroar tudo, quero o título do Catarinense — planeja Roni, que tem pretensões de chegar à Seleção.
Para corresponder ao respaldo da direção, ele mantém comportamento exemplar fora do gramado. Na tarde desta segunda-feira, dia 7, uma visita inesperada no Heriberto Hülse deixou Roni lisonjeado. A estudante Alice Ruiz Garcia, 10 anos, acompanhada do tio Marciel Juvêncio, foi em busca de um autógrafo de seu ídolo. O encontro rendeu fotografias e um beijo carinhoso.
— Não perco um jogo do Tigre em casa e vou a Tubarão vê-lo jogar. O Roni é o melhor, é o nosso talismã — elogiou a torcedora mirim.
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