| 06/03/2011 12h13min
A final da Taça Piratini pode ser decidida no braço. Caso o placar não seja desequilibrado por Grêmio ou Caxias na próxima quarta, a Taça passará pelas mãos dos pegadores de pênalti Victor e André Sangalli.
Tradicionalmente, falta dentro da área resulta tragédia: cartão para o zagueiro e gol do adversário. No Grêmio, porém, Victor mostrou, no ano passado, que pênalti não é garantia de bola na rede.
— A alegria é a de um atacante que marcou o gol — revela.
Foto: Ricardo Duarte
Neste ano, o arqueiro tricolor ainda não reafirmou essa vocação. Mas, de nove cobranças desse tipo contra o Grêmio no Brasileirão 2010, apenas três foram convertidas. Neymar e Rogério Ceni, dois dos principais batedores do país, falharam diante do arqueiro. Cada um teve duas oportunidades e errou uma.
Ao contrário do goleiro gremista, André Sangalli já defendeu muitos pênaltis nesta temporada. Quatro em um jogo só. A façanha, contra o São José, garantiu o Caxias na decisão do primeiro turno do Gauchão.
– Sempre peguei (pênaltis), mas eram cobranças no decorrer da partida. Mas, claro, quatro no mesmo jogo foi mesmo surpreendente. Nas batidas, esperei até o último segundo e fui com tudo — conta o herói grená.
Foto: André Sangalli
O goleiro, que deixou o Grêmio em 2002, não esconde que os comandados de Lisca entrarão como zebra no dia 9 de março, às 21h50min, no Olímpico. Porém, como a final é decidida em apenas um jogo, Sangalli acredita que a equipe pode sair com a taça ao término da Quarta-Feira de Cinzas. Ainda mais se a partida for decidida pelas mãos, e não pelos pés.
CLICESPORTESGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2011 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.