| 05/03/2011 10h15min
Na ausência de Vilson, chegou a hora de Mário Fernandes.
Com a saída de Paulão para o futebol chinês, não pode haver dúvida entre um e outro. Não que Rafael Marques seja mau jogador. Longe disso. É brigador, eficiente e até faz gols de cabeça
A questão é que Mário Fernandes pintou como zagueiro de Seleção Brasileira. Despertou o interesse de clubes italianos. Teve atuações como Rafael Marques nunca teve e jamais terá em razão de seus limites técnicos
Mário Fernandes tem só 20 anos. Se tiver sequência e emplacar, o Grêmio poderá lucrar com ele dentro do campo e também mais adiante, quando for negociado por milhões de euros.
O técnico Silas contribuiu bastante para o jogador descoberto na base do São Caetano quase perder o rumo da carreira, fazendo críticas sem motivo em entrevistas desconexas ou teimando em fazer dele um lateral-direito mediano que não sabe cruzar.
O tempo se encarregou de mostrar quem tinha razão. Silas voltou ao Avaí depois de fracassar no Flamengo.
Agora, portanto, ao menos na ausência de Vilson, tem que ser a hora de Mário Fernandes. Ele se encaixa perfeitamente no conceito de futebol do técnico Renato Portaluppi.
O Grêmio de Renato aposta na valorização da posse de bola à base da troca de passes. O talento é o primeiro quesito na lista das virtudes exigidas pelo maior ídolo tricolor.
O jovem zagueiro — nunca é demais salientar sua posição original para banir a ideia de transformá-lo em lateral — desarma e sai para o jogo com qualidade e velocidade. Tem muito o que aprender? Claro que tem.
O tempo perdido no lado do campo freou o seu desenvolvimento dentro da área. Mas é sempre melhor apostar em um talento promissor. Mário Fernandes, 20 anos, tem um horizonte pela frente. Rafael Marques, 27 anos, bateu no teto.
Se não for agora a vez de Mário Fernandes, quando será?
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