| 02/03/2011 07h53min
O perigo vem pelo alto. Dos 15 gols sofridos pelo Grêmio em 2011, sete, ou 46,6%, resultaram de jogadas aéreas. Um problema que tende a se agravar caso se confirme a venda do zagueiro Paulão para o Evergrande Guangzhou, da China. A direção admite a sondagem e ontem o jogador nem treinou.
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Só nas duas últimas partidas, foram três gols sofridos em vacilos no interior da área. Contra o Junior Barranquilla, Rochemback não pulou em uma jogada de escanteio e, na sequência, Viáfara marcou o 2 a 1. Domingo, na semifinal da Taça Piratini, a situação foi ainda mais alarmante. O Cruzeiro fez dois de cabeça no primeiro, Jô, 1m67cm, estava livre.
— Precisamos nos comunicar um pouco mais. Hoje (ontem), trabalhamos para corrigir isso — admite o goleiro Victor.
Preocupado, Victor acrescenta que o León, adversário de amanhã, marcou de cabeça um de seus gols pela Libertadores. Para o zagueiro Rodolfo, não há motivo para pânico. Diz que contra o Junior houve um único descuido em bola aérea. Mas foi justamente o que provocou o segundo gol. Lembra que, numa sequência de cinco escanteios, a zaga conseguiu afastar todas.
Renato Portaluppi não considera o problema tão grave. Mesmo desmentido pelos números, diz que "dificilmente" alguém consegue fazer gol na área do Grêmio. O que tira sua calma é quando um baixinho, como Jô, faz gol de cabeça.
Renato reclamou da ausência de um jogador de defesa no treino desta terça. Saiba quem na edição desta quarta de Zero Hora.
*Colaborou Leonel Chaves
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